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28 substâncias naturais com potencial no tratamento da Covid-19

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Substâncias naturais podem auxiliar o tratamento da Covid-19
Michelle Roberts – BBC News

Substâncias naturais podem auxiliar o tratamento da Covid-19

Em uma revisão recente publicada na revista científica Phytotherapy Research, pesquisadores chineses identificaram ativos naturais com potencial terapêutico contra o novo coronavírus. Esses produtos podem atuar contra a Covid-19  em diversas frentes, como para inibir a invasão e replicação do vírus, regular o equilíbrio imunológico ou reduzir fatores inflamatórios e suprimir a hiperimunidade.

Os compostos foram identificados pela revisão de estudos sobre o assunto cadastrados em bancos de dados como SCI, PubMed, Chinese National Knowledge Infrastructure (CNKI ), Clinical Trials Gov e o registro chinês de ensaios clínicos (ChiCTR), entre janeiro de 2020 e abril de 2022.

O Sars-CoV-2 se liga a receptores, como o ACE2, para invadir as células. Lá dentro, ele raqueia essa célula e passa a se replicar, até que uma hora essa célula é destruída devido ao excesso de vírus. Soltos no organismo, esses novos vírus invadem mais tecidos humanos e órgãos e continuam esse processo. Imediatamente, o corpo inicia um processo para destruir os vírus e as células infectadas.

Como resultado de tudo isso, a Covid-19 causa inflamação generalizada (a chamada tempestade de citocinas) e distúrbios sistêmicos, incluindo desconforto respiratório, hepatite e insuficiência renal.

Os resultados da revisão mostraram que compostos naturais com ação antioxidante como flavonóides, polifenóis, politerpenos, lactonas e esteróis podem potencializar o efeito de vacinas contra a Covid-19, por exemplo, ou agir como tratamento. Substâncias como a curcumina, encontrada no açafrão-da-terra; a rutina, presente na casca de frutas cítricas; a epigalocatequina galato (ECGC), abundante no chá verde; a nicotinamina, um membro da família da vitamina B3; o ácido clorogênico, encontrado no café; e outras como o honokiol, o kaempferol, a quercetina, a glicirrizina e a baicalina podem bloquear a entrada do SARS-CoV-2 nas células.

Já a miricetina, encontrada em chás de frutas como maçã e morango; a berberina, a indirrubina, a curcumina; o Beta-Sitosterol, principal fitosterol encontrado em frutas e vegetais; o ácido betulínico e a cordicepina inibem atividades envolvidas na replicação do RNA viral. A forsythosia, o dente-de-leão, e a parthenolida previnem a inflamação sistêmica e a disfunção orgânica associada à Covid-19.

Outras substâncias com potencial terapêutico contra a doença incluem: o ácido pseudopolar B (PAB), o éster fenetílico do ácido cafeico (CPEA); o resveratrol, encontrado no vinho; o ácido betulínico, a cordicepina e a glicirrizina.

No entanto, mais pesquisas são necessárias para avaliar o potencial clínico, assim como a segurança, e eficácia desses compostos naturais contra o novo coronavírus.

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Fonte: IG SAÚDE

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SAÚDE

Cenário da dengue no estado do Rio de Janeiro está em estabilidade 

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O boletim Panorama da Dengue, divulgado nesta quinta-feira (25) pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), mostra estabilização do cenário epidemiológico, com o estado no nível 2 do plano de contingência do órgão pela segunda semana consecutiva. O nível 2 indica que o número de casos prováveis está entre cinco e dez vezes acima do limite máximo esperado para esta época do ano.

Apesar do cenário de estabilidade, as regiões Norte Fluminense e Serrana ainda preocupam e estão no nível 3, quando o número de casos prováveis está dez vezes ou mais acima do limite máximo. Além disso, nessas regiões, houve aumento da taxa de ocupação dos leitos clínicos estaduais e a tendência de crescimento se mantém.

Novos casos

De acordo com o boletim, o número de novos casos prováveis de dengue caiu quase 40% no estado, passando de 15.761 na semana 12 (de 17 a 23 de março) para 9.508 na semana 14 (de 31 de março a 6 de abril). Com base nos dados apresentados pelos técnicos, a SES-RJ decidiu manter o decreto de epidemia e vai continuar analisando a situação por mais duas semanas, pelo menos. 

A Secretaria também prorrogou por mais 30 dias a atuação do Comitê de Emergência em Saúde (COEs) específico da dengue, que reúne técnicos de vários setores da saúde estadual e também da Fundação Saúde.

A secretária de Saúde, Claudia Mello, analisou que mesmo com a estabilidade no cenário epidemiológico, os indicadores ainda mostram que é preciso manter toda a atenção. “Por isso, é importante reforçarmos as medidas de controle dos focos do mosquito, assim como na observação dos sintomas e no manejo clínico desses pacientes. Ainda temos números acima do esperado para o momento, e as regiões Norte e Serrana, que foram as últimas a apresentar piora do cenário, seguem com tendência de alta nos casos”, destacou.

O Panorama da Dengue utiliza um modelo de cálculo epidemiológico conhecido como ‘nowcasting’, que leva em conta o atraso de inserção de dados no sistema de vigilância. Com base no modelo, a SES-RJ estima que 13.392 casos ainda devem ser notificados no período considerado no levantamento.

Casos suspeitos

O boletim revela também que os atendimentos de casos suspeitos da doença nas UPAs estaduais caíram 20% entre as semanas epidemiológicas 13 e 14, com 8.044 e 6.400 atendimentos respectivamente, número abaixo da média observada desde o início do ano.

O número de solicitações de leitos para pacientes com diagnóstico inicial de dengue (CID A90) apresentou diminuição nas quatro últimas semanas observadas (SE 11 a 14) no Sistema de Regulação Estadual do Estado do Rio de Janeiro (SER). A faixa etária de 10 a 15 anos, que apresentou redução nas internações na edição anterior do levantamento, manteve o cenário de diminuição de solicitações por leitos nesta edição.

Até esta quinta-feira (25), foram registrados 220.548 casos prováveis de dengue e 126 óbitos confirmados em todo o estado do Rio de Janeiro. A taxa de incidência acumulada está em 1.363 casos por 100 mil habitantes.

Fonte: EBC SAÚDE

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