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Sema aplica multa por desmatamento ilegal em São José do Xingu e apreende dois tratores

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Fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), da Diretoria de Unidade Desconcentrada (DUD) e da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Confresa identificaram um desmatamento ilegal em área de reserva legal em uma propriedae a 14 km da cidade de São José do Xingu (953 km distante de Cuiabá). Na ação, os fiscais apreenderam dois tratores que estavam sendo utilizados no crime ambiental.

A multa aplicada ao infrator identificado foi de R$ 256 mil durante a vistoria realizada na última terça-feira (15/02). Quando a equipe verificou a licença da atividade de desmatamento, foi constatado que a área já havia sido embargada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) e está dentro de Área de Reserva Legal, ou seja, está dentro do percnetual da área que deve ser mantida preservada. 
No local foram encontrados um trator esteira modelo D65, um trator esteira modelo AD14B e um correntão usado para desmatamento, medindo 80 metros de comprimento. Infratores utilizavam a prática do “correntão”, para derrubada rápida de vegetação
 
As duas máquinas e o correntão foram apreendidos e removidos do local imediatamente até o pátio da Prefeitura de São José do Xingu. O dono de um dos equipamentos foi conduzido até a Delegacia do município após uma tentativa de fuga do local com uma das máquinas apreendidas.
 
 

Denuncie crimes ambientais

É possível realizar denúncias relacionadas a crimes ambientais em diferentes canais de atendimento: telefone, e-mail, pelo aplicativo MT Cidadão e pessoalmente. 

Telefone: 0800 065 3838
Whatsapp: (65)99321-9997
E-mail: [email protected]
Endereço: Centro Político e Administrativo, Rua C, S/N, Cuiabá-MT

*Com supervisão de Lorena Bruschi

Fonte: GOV MT

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Em reunião com CRM, SES ressalta preocupação com superlotação de pronto atendimento do Hospital Estadual Santa Casa

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O pronto atendimento pediátrico do Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, já opera com 130% da sua capacidade instalada. A situação foi apresentada ao Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), que realizou uma reunião na tarde desta quarta-feira (24.04) para debater a assistência em pediatria na região da Baixada Cuiabana. 

De acordo com a diretora do Hospital Estadual, Patrícia Neves, o pronto atendimento da unidade passou de mil para 3 mil atendimentos em um mês. A gestora explica que é necessário reorganizar o fluxo de atendimento pediátrico em Cuiabá, para que a unidade não fique sobrecarregada. 

“Nossos atendimentos ocorrem 24 horas, de porta aberta, e está sempre lotado. Nós temos que reforçar o fluxo que é estabelecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que o Hospital Estadual Santa Casa, uma unidade referenciada para média e alta complexidade, não pode assumir também as atividades da atenção primária. Se cada um se comprometer em fazer o seu, está tudo certo”, avaliou. 

Angustiada, ela argumentou que o Hospital Estadual, que atua especificamente na média e alta complexidade, está atendendo, em maioria, demandas que deveriam ser absorvidas por unidades municipais. 

“Chegamos na triagem e verificamos que a maioria das fixas são azuis, o que significa dizer que são demandas que poderiam ter sido resolvidas na atenção primária ou secundária do município. Estamos correndo o sério risco de comprometer o atendimento de um paciente grave por causa dessa disfunção do sistema”, avaliou. 

Durante a mesma reunião, o médico pediatra do Hospital Estadual Santa Casa, dr. Vanimar Júnior, reforçou o pedido da diretora e expôs e realidade vivida pelos profissionais da unidade. 

“Nós já estamos colapsados. Entre 80% e 90% das fichas que nós atendemos são classificadas como azuis, são fichas da unidade básica. As mães que vão lá [na unidade básica] não acham atendimento. Precisamos ter um fluxo alinhado”, declarou o profissional ao ser referir aos fluxos de atendimento estabelecidos pelo SUS. 

Fluxos de atendimento à população

O secretário adjunto de Gestão Hospitalar da SES, Oberdan Lira, esteve presente na reunião e reforçou que os fluxos de atendimento da rede pública de saúde são pré-definidos pelo SUS.
 
“Nós estamos passando por um período epidêmico, repleto de síndromes respiratórias e arboviroses, e isso impacta a procura pelas unidades de saúde. Neste momento, temos que pensar em unir esforços e organizar os fluxos de atendimento à população, fazer uma triagem efetiva dos pacientes, para que eles sejam devidamente atendidos nas unidades preparadas para aquele tipo de atendimento”, ressaltou. 

O gestor ponderou que pacientes com sintomas gripais leves, como tosse e coriza, devem ser atendidos no Posto de Saúde ou na Unidade Básica. O mesmo fluxo ocorre se a mãe, o pai ou responsável pela criança precisar, por exemplo, de um atestado médico para o paciente. 

Crianças com febre alta, acima de 38 graus, ou sintomas mais graves, como dores agudas, devem ser levadas às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou Policlínicas. 

Já o pronto atendimento de hospitais de alta complexidade, como é o caso do Hospital Estadual Santa Casa, estão preparados para atender crianças com quadros de saúde complexos, como é o caso de pacientes oncológicos que estão com sintomas gripais ou pacientes com dores agudas que sugerem infecção. 

“A população precisa estar atenta a essas orientações. Estamos superlotando uma unidade terciária e podemos prejudicar o atendimento de casos agravados em detrimento de casos menos graves”, concluiu.

Fonte: Governo MT – MT

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