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Sesp implanta projeto de remição de pena por leitura no Centro de Detenção Provisória de Juína

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), por meio da Administração Penitenciária (Saap-MT), lançou o Programa da Remição da Pena pela Leitura no Centro de Detenção Provisório (CDP) de Juína (744 km de Cuiabá).

De acordo com o diretor da unidade, Izacjorgimar Nunes Fonseca, a leitura contribui para o processo de reinserção social da pessoa privada de liberdade pela capacidade de agregar valores éticos e morais à sua formação. “Ao incentivarmos a leitura dentro do sistema prisional, estamos oportunizando a qualificação do indivíduo, utilizando conhecimento como um instrumento que visa a ressocialização do recuperando”, afirmou.

As obras literárias dos gêneros clássicas, religiosas, científicas ou filosóficas, entre outras, foram doadas pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Governo Federal, e entregues via Sesp. “A leitura tira a pessoa daquele foco que vive ali dentro, abre a mente, permite ver o futuro de outra forma, e que com estudos pode conseguir melhorias e mudar de vida”, ressaltou.

Fonseca explicou que os recuperandos terão 30 dias para a leitura e devem apresentar, ao final do período, uma resenha do livro escolhido. A redação será analisada por uma comissão formada por professores e psicólogos da unidade, que irá encaminhar o texto ao Poder Judiciário.  

Conforme o diretor, poderão participar todas as pessoas privadas de liberdade, incluindo os presos provisórios, que tenham as competências (leitura e escrita) necessárias para a participação em oficina de leitura e elaboração de resenha referente às obras literárias, clássicas, religiosas, científicas ou filosóficas.

“A cada mês de leitura, o preso terá remição de quatro dias de pena. Nesta primeira fase, 42 reeducandos farão parte do projeto e que certamente abrirá novos horizontes, gerando expectativas de uma vida melhor a cada participante quando retornarem à sociedade”, enfatizou.

O juiz da 3ª Vara Criminal de Juína, Vagner Dupim, frisou que a ideia do projeto é bastante promissora. “No ponto de vista psicológico ocupacional, a proposta permite que o recuperando amplie o horizonte de pensamentos e reflexões sobre o mundo em geral. O propósito exige meta, disciplina, esforço e dedicação”.

Fonte: GOV MT

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Tamanduá-bandeira resgatada durante queimada no Pantanal em 2020 inicia processo para voltar à natureza

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Uma tamanduá-bandeira fêmea resgatada em Poconé durante os incêndios florestais registrados no Pantanal em 2020, quando ainda era filhote, está prestes a ser reintegrada à natureza. Após ser acolhida no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Lucas do Rio Verde, “Miga”, como é chamada, foi levada pela equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), na sexta-feira (27.04), para a Transpantaneira, onde iniciará o processo de readaptação ao ambiente selvagem.

O laudo médico veterinário que autorizou o transporte até Poconé atesta que o animal apresentou desenvolvimento normal e perfeito estado de saúde, sem indicativos de patologia, má formação e ectoparasitas, o que a tornou apta para o transporte entre municípios e para a soltura.
Registro de Miga filhote – Foto: Karen Ramos

A coordenadora do Cetas, Rose Spindler, explicou que o nome ‘Miga’ foi escolhido como um diminutivo de formiga, e destacou que a tamanduá sempre foi muito saudável. Em 2022, inclusive, ela foi doadora de sangue para um tamanduá atropelado que necessitava urgentemente de transfusão. Agora, após quatro anos vivendo no centro, o animal silvestre está apto a voltar à vida livre.

Rose também compartilhou alguns detalhes sobre os hábitos do tamanduá, como o gosto por se refrescar na água e seu temperamento bravo durante as refeições. A alimentação diária do animal silvestre no Cetas incluía frutas como banana, maçã e mamão, vegetais, ração, leite, gemas de ovo, suplementos e vitaminas.

A analista de meio ambiente e médica veterinária, Danny Moraes, que acompanhou o tamanduá até a Transpantaneira, explicou o processo de aclimatação necessário para a sobrevivência do animal silvestre na vida selvagem. Por ter recebido abrigo e alimentação durante anos de cativeiro, o tamanduá poderá aperfeiçoar sua capacidade de buscar cupins e formigas, além de encontrar abrigo seguro.

“Aclimatar animais silvestres mantidos em cativeiro por certo perigo é fundamental para a sobrevivência com qualidade ao animal. Por ter recebido abrigo e alimentação nesses anos de cativeiro, a Miga vai aperfeiçoar a capacidade de buscar cupins e formigas, além de buscar abrigo seguro”, destacou.

Para o processo de aclimatação, o tamanduá ficará em um recinto da Organização Não Governamental Ampara Silvestre na Transpantaneira. Esse recinto é uma área grande e telada.

Veja AQUI o vídeo de Miga filhote e AQUI dela no recinto da Ampara.

Fonte: Governo MT – MT

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