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Sob pressão de Musk, conselho do Twitter recomenda venda da empresa

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Conselho do Twitter recomenda que acionistas aceitem oferta de Musk
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Conselho do Twitter recomenda que acionistas aceitem oferta de Musk

O conselho do Twitter recomendou acionistas, em decisão unânime, que aprovem a oferta de Elon Musk de US$ 44 bilhões, oito dias antes da data marcada para a votação. A recomendação acontece em meio a declarações do bilionário sobre voltar atrás ou renegociar sua decisão.

Na segunda-feira (16), Musk levantou a hipótese de reduzir a oferta inicial de US$ 54,20 por ação, dizendo que um acordo a um preço mais baixo não estaria “fora de questão”.

O empresário bilionário está levantando dúvidas sobre os dados divulgados publicamente do Twitter sobre a porcentagem de spam e contas falsas em seu serviço de mídia social, alegando que representam mais de 20% de todos os usuários. Nesta terça-feira (17),  Musk publicou que só seguiria em frente com a oferta se o Twitter pudesse provar que o número de “bots” é inferior aos 5%, valor informado anteriormente pela empresa.

Declaração do conselho

Em declaração, o Twitter disse que está “comprometido em concluir a transação no preço e nos termos acordados o mais rápido possível”.

O conselho divulgou detalhes relevantes relacionados à oferta de Musk, incluindo como ele pretende financiar a compra, os bastidores dos eventos entre o empresário bilionário e a liderança executiva do Twitter que levaram à oferta e o que acontecerá com as ações detidas pelos funcionários do Twitter e executivos se a oferta for finalizada.

Os conselheiros citaram fatores que influenciaram na decisão de recomendar que os acionistas aprovem o acordo, incluindo uma melhoria no posicionamento competitivo do Twitter e as perspectivas de se tornar uma empresa independente, e a crença do conselho de que o acordo tem grandes chances de ser consolidado.

Também foram listados alguns riscos associados ao modelo de negócios do Twitter caso continuasse uma empresa de capital aberto, como o desafio de “fazer investimentos, mudanças operacionais e melhorias (incluindo reduções de custos) para alcançar crescimento e lucratividade de longo prazo”, e “a desafios históricos para a capacidade do Twitter de aumentar a receita de publicidade”.

O documento continuou dizendo que nenhuma das possíveis alternativas estratégicas para a fusão provavelmente apresentaria melhores oportunidades para o Twitter criar maior valor para seus acionistas.

A SEC (órgão dos EUA que equivale à Comissão de Valores Mobiliários) ainda vai revisar o acordo  – embora a agência reguladora geralmente não tenha o poder de impedir fusões corporativas ou transações privadas – e os acionistas votarão na aprovação na assembleia anual de acionistas do Twitter no dia 25 de maio.

Tuítes de Musk

O empresário tem usado a própria rede social em negociação para publicar suas expectativas em relação a ela. Nesta terça-feira, ele tuitou que pagar um preço mais baixo pela rede social “não está fora de questão” e que não vai manter sua proposta de aquisição por US$ 44 bilhões se a plataforma não comprovar que tem menos de 5% de contas falsas.

Na semana passada, ele  havia dito que a oferta da rede social estava “temporariamente suspensa” devido à possibilidade de que os números sobre perfis falsos e de robôs estivessem subestimados. O próprio Twitter admitiu que teria de revisar as estatísticas.

Após a declaração de Musk feita hoje, as ações do Twitter recuaram 3% nas operações de pré-mercado em Nova York (ou seja, antes da abertura regular do pregão). Na véspera, os papéis já haviam recuado 8%, para US$ 37,39. O valor é bem abaixo do que os US$ 54,2 que Musk concordou em pagar pela empresa.

Cada vez que as ações caem, a empresa fica mais “barata”. Na sexta-feira passada, os papéis do Twitter chegaram a cair 20% após o empresário ter declarado pela primeira vez – em tuíte na própria plataforma – que poderia suspender sua proposta.

Muitos analistas acreditam que Musk tem tornado pública uma suposta hesitação no negócio justamente para barganhar, ou seja, para fazer com que o Twitter aceite um valor menor pela compra. 

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; entenda

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira

O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.

Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.

Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.

De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.

Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.

Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.

Pesquisa feita por cientistas que atuam em Stanford e Berkeley revelou que os modelos de linguagem desenvolvidos pela OpenAI apresentaram alterações significativas em seu desempenho ao longo de alguns meses.

Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.

O Google liberou semana passada o acesso ao Bard no Brasil . A ferramenta, que concorre diretamente com o ChatGPT, está disponível em 40 idiomas, incluindo o português brasileiro.

O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.

Fonte: Tecnologia

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