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Roteador da Starlink é liberado pela Anatel e pode ser usado no Brasil

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Roteador da Starlink é liberado pela Anatel e já pode ser usado no Brasil
Bruno Gall De Blasi

Roteador da Starlink é liberado pela Anatel e já pode ser usado no Brasil

A Anatel liberou mais um roteador da Starlink no Brasil. Homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações , o dispositivo para se conectar à internet via satélite a SpaceX já pode ser comercializado no Brasil. O aparelho recebeu o sinal verde na mesma semana em que a operadora foi oficializada no país.

O roteador foi aprovado pela agência em 11 de maio. De acordo com o certificado, a Anatel homologou o dispositivo fabricado pela SpaceX de modelo UTR-211, que é identificado pelo nome comercial Starlink Router. Os documentos ainda apontam para uma única unidade fabril, localizada no Taiwan.

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Outros detalhes foram revelados pelos arquivos da agência. Na lista de especificações técnicas, por exemplo, encontram-se menções ao Wi-Fi 802.11 b/g/n/ac. Também há citações às frequências de 2,4 GHz e 5 GHz.

Algumas fotos do roteador também foram reveladas. As imagens mostram um dispositivo similar ao modelo mais recente, que está em exposição no site da Starlink dos Estados Unidos. No Brasil, a página exibe uma geração mais antiga.

Dos novos equipamentos, resta apenas a antena UTA-212, que ainda não foi homologada. Mas a operadora de internet via satélite da SpaceX teve o receptor UTA-211, de formato circular, homologada pela Anatel em dezembro de 2021. Em novembro, o roteador de modelo UTR-201 foi certificado no Brasil.

Roteador da Starlink é certificado pela Anatel (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)
Roteador da Starlink é certificado pela Anatel (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Esta não é a única boa notícia a quem quer utilizar a internet via satélite da SpaceX. Na semana passada, a operadora atualizou o mapa de disponibilidade e incluiu o Brasil entre os países atendidos. Ainda assim, a cobertura só envolve grande parte de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

Mas esse é apenas o começo, pois a Starlink pretende ampliar a cobertura nos próximos meses. Segundo a operadora, regiões, como o Rio Grande do Sul, devem receber a cobertura no final do semestre. Além disso, existe a previsão de levar a solução ao Espírito Santo e cidades ao norte de Minais Gerais até o fim de 2022.

A expansão será continuará nos próximos meses para outras regiões até 2023. O problema é que tudo isso custa caro: em uma simulação feita pelo Tecnoblog na sexta-feira (13) para São Paulo (SP), o kit de instalação saiu por R$ 3 mil, sem contar o frete de R$ 365 (!). A mensalidade, por sua vez, é de R$ 530.

Óbvio, se você mora em cidade grande, não há vantagem alguma aqui. Para fins de comparação, pago R$ 119,90 por mês para ter 300 MB de internet via fibra ótica no Rio de Janeiro (RJ). Contudo, esta não é a mesma realidade de regiões rurais, por exemplo, cujo acesso de cabeamento é, muitas vezes, bem complexo.

Afinal, até a TIM está utilizando satélites de baixa órbita para levar o 4G a áreas remotas.

Certificado de homologação do roteador da Starlink (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)
Certificado de homologação do roteador da Starlink (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Colaborou: Everton Favretto

Roteador da Starlink é liberado pela Anatel e já pode ser usado no Brasil

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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