SAÚDE
Diabetes gestacional: conheça as causas e saiba como evitar


Alguns cuidados são importantes para manter a doença sob controle e ter uma gravidez saudável
Durante a gravidez, a placenta produz diversos hormônios que podem bloquear parcialmente a insulina, que é a substância responsável pelo transporte do açúcar no sangue para dentro de suas células. Para reverter essa ação, o pâncreas passa a liberar mais insulina, fazendo com que a mulher tenha uma gravidez normal.
O diabetes gestacional acontece quando o pâncreas não consegue reverter esse quadro, isto é, ele não produz insulina suficiente para que o corpo processe adequadamente o excedente de glicose que está na circulação. De acordo com o ginecologista e obstetra Gleden Prates, do Hospital e Maternidade Santa Brígida, de Curitiba, o diabetes gestacional não tem um mecanismo desencadeador, ou seja, não é possível apontar algo que seja responsável pela deficiência de insulina.
“Estima-se que a gestante que apresenta essa doença tem uma predisposição para o diabetes. Esta é uma patologia diferente da que apresenta diabete antes da gestação e que, em geral, já está em tratamento, às vezes, até usando insulina”, explica. Na maioria dos casos, o problema aparece depois do segundo trimestre e, uma vez diagnosticado, persiste até o fim da gestação.
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Sintomas da diabetes na gravidez
Segundo Gleden Prates, os sintomas do diabetes gestacional são muito sutis e podem ser variados. O aumento de peso é o mais comum, mas também pode ocorrer aumento da frequência urinária e sede.
Entretanto, os efeitos tradicionais da doença se confundem com sensações bem familiares às futuras mamães , como fadiga, apetite elevado e aumento das escapadas ao banheiro para fazer xixi.
Grupos de risco
As mulheres obesas e com histórico familiar de diabetes estão mais sujeitas a esta doença, afirma Gleden Prates. Mas esse problema também pode se manifestar em quem não tem qualquer tipo de tendência.
Mulheres obesas ou as que engordaram muito durante a gravidez devem ficar atentas. Também fazem parte desse grupo mulheres cujo primeiro bebê nasceu muito acima do peso.
Tratamentos para o diabetes gestacional
A maioria dos casos não precisa de medicação, é possível controlar apenas com modificações na dieta. “O tratamento do diabetes gestacional em geral se restringe a uma dieta onde retiramos doces e massas. Aumenta-se atividade física e raramente há necessidade de insulina”, esclarece Gleden Prates.
Se a mulher já era portadora de diabetes antes de engravidar, o tratamento é diferente, pois, nesse caso, a grávida provavelmente precisará da insulina. “A prescrição desta medicação deve ser feita preferencialmente pelo endocrinologista”, ressalta.
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Como diagnosticar essa doença?
Para detectar o problema é necessário realizar alguns exames de sangue. Segundo o ginecologista da Maternidade Santa Brígida, é mais comum que o diabetes gestacional seja detectado mais para o final da gestação, por volta do terceiro trimestre.
“[O diagnóstico] pode ser feito pela dosagem da glicemia em jejum ou por meio do chamado teste de sobrecarga, em que a mulher toma uma medicação rica em glicose [açúcar] e é feita uma dosagem de sangue 1 ou 2 horas após para ver como reage a glicemia [quantidade de açúcar no sangue]”, explica o ginecologista.
Após o exame, se o resultado apresentar glicemia elevada, existe grande possibilidade de a mulher ter um quadro de diabetes gestacional. “Quando fechamos o diagnóstico, esta gestante deve ser acompanhada por equipe especializada e endocrinologista”, alerta. Alguns médicos defendem que todas as gestantes devem fazer o exame, outros especialistas acreditam que ele deve ser restrito àquelas com propensão à doença.
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Riscos do diabetes para o bebê
Se o diabete é anterior à gestação e estiver descompensado pode até haver malformações cardíacas neste bebê, alerta Gleden Prates. Mas se o diabete é apenas da gestação, a principal complicação é a prematuridade e macrossomia (bebê grande), o que pode dificultar um parto normal.
Diabetes após a gravidez
O diabetes gestacional desaparece após o parto. “Isso acontece porque o causador principal da doença é o hormônio lactogênio placentário, que é produzido pela placenta e essa é retirada depois do parto”, explica o ginecologista. Alguns trabalhos científicos mostram que pode haver relação entre o diabetes gestacional e a possibilidade de a mulher desenvolver diabete ao longo do tempo.
“Isso se deve ao fato de que esta mulher já possui uma discreta intolerância à insulina e, com o passar dos anos, pelas alterações do metabolismo próprio de toda pessoa isso pode vir a se manifestar”, acrescenta Gleden Prates.
O fato de a mulher ter tido a doença durante a gravidez serve de alerta para que mantenha uma vida saudável , evite ganhar peso e pratique alguma atividade física. Afinal, o pâncreas, que é o responsável pela liberação da insulina, já avisou de que talvez não consiga lidar de forma satisfatória com o excesso de açúcar no corpo.
Confira na revista ‘ Cuidando da saúde ’ outras informações sobre o diabetes.


SAÚDE
Jovem mais alérgico do mundo morre: ‘Só queria viver uma vida normal’


Conhecido como o “menino mais alérgico do mundo”, Paul Braithwaite morreu aos 20 anos de idade nesta terça-feira, em Manchester, na Inglaterra. Ainda quando bebê, médicos diagnosticaram Paul com “gastroenteropatia eosinofílica”, o primeiro caso registrado no mundo desde 1906.
Trata-se de uma doença rara que prevalece no sexo masculino e causa dores abdominais devido a infiltração de eosinófilos (célula de defesa do sangue) no trato gastrointestional. A vida do jovem era repleta de restrições devido as alergias.
Aos 20 anos ele ainda vestia roupas para crianças de 10 a 11 anos, pois seu crescimento foi atrofiado pelas medicações.
“Ele só queria viver uma vida normal: queria ter um cachorro, queria aprender a dirigir e dar a volta no quarteirão. Ele tinha um conjunto de necessidades muito complexas e lutava a cada passo. Esteve em ambulâncias aéreas, reanimação e terapia intensivas e nada o derrubou”, disse Kelly, mãe de Paul, em entrevista ao The Sun.
Outro sonho que não pode ser realizado pelas alergias era o de ter um cachorro e comer diferentes tipos de alimentos, coisa que muitas pessoas tem garantidas por suas condições de saúde.
“Meu filho tinha vergonha de sua aparência e de quão pequeno ele era. Mas a coragem dele era inigualável. Ele não pediu para nascer assim, e eu fiz tudo o que pude por ele”, completou a mãe.
A condição exaustiva de saúde o fazia vomitar e ter erupções cutâneas se tivesse contato com a luz do sol, grama, tecidos, poeira e animais. As alergias deixavam a pele vermelha, mas o sofrimento diário não tirava a alegria de Paul.
“Ele era muito solitário, mas era feliz assim. A vida é muito curta. Tudo o que ele sempre quis foi ser normal”, lamentou o pai, Darren Braithwaite.
O funeral de Paul, jovem que solidarizou diversas pessoas ao longo da sua vida, será realizado em 18 de julho.
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Fonte: IG SAÚDE
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