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Campanha eleitoral: Bolsonaro pede alinhamento de discurso a ministros

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Presidente Jair Bolsonaro (PL)
Foto: Isac Nóbrega/PR

Presidente Jair Bolsonaro (PL)

A poucos menos de três meses da eleição, o  presidente Jair Bolsonaro realizou uma reunião ministerial nesta terça-feira, no Palácio do Planalto, para cobrar alinhamento de sua equipe e evitar ruídos durante a corrida presidencial. Também foi discutida como divulgar ações do governo neste período, sem ferir a legislação eleitoral.

No encontro, que durou cerca de quatro horas, Bolsonaro pediu atenção na comunicação e afirmou que todos os integrantes do governo precisam sintonizados, para evitar gerar ruídos em um momento crucial para a estratégia da reeleição.

Os estrategistas da campanha definiram que julho é um mês chave para Bolsonaro diminuir a diferença em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto. O núcleo político aposta no pacote de bondades que está sendo discutido no Congresso na PEC Eleitoral.

Apesar de não terem cargo no governo, o ex-ministro Walter Braga Netto e o ex-secretário Fabio Wajngarten também participaram da reunião. Braga Netto deverá ser o vice na chapa de Bolsonaro, enquanto Wajngarten atua na comunicação da campanha.

Braga Netto será o responsável por reunir as ações do governo e definir de que modo serão utilizadas na campanha eleitoral. Uma das preocupações do governo é como fazer isso sem descumprir os limites que a legislação eleitoral impõe.

Essa foi a primeira reunião ministerial realizada desde março, quando foi definida a saída dos ministros que vão disputar as eleições. Logo, foi o primeiro encontro que contou com a participação dos 10 ministros que assumiram seu posto no fim de março.

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, não participou porque foi submetido a uma cirurgia de vesícula em São Paulo na segunda-feira.

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Fonte: IG Política

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POLÍTICA NACIONAL

Projeto da LDO de 2025 mostra crescimento mais gradual dos resultados fiscais

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O governo modificou a trajetória dos resultados positivos das contas públicas para os próximos anos, reduzindo de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para zero o superávit primário previsto para 2025 (a mesma meta de 2024). Pelas projeções do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 (PLN 3/24), a dívida pública só deve começar a diminuir em 2028.

A LDO estabelece as diretrizes para a elaboração do Orçamento do ano seguinte. Entre os parâmetros macroeconômicos considerados para as metas está o aumento do salário mínimo, que pode passar de R$ 1.412 para R$ 1.502 em 2025.

Os técnicos justificaram a mudança de trajetória pela necessidade de mostrar um cenário mais factível para os agentes econômicos. Na divulgação do projeto da Lei Orçamentária deste ano, a estimativa era de um superávit nas contas públicas de 0,5% do PIB em 2025 e de 1% do PIB em 2026. Agora, a previsão é de uma subida mais gradual: 0,25% em 2026, 0,5% em 2027 e 1% em 2028. Pelas regras fiscais, a meta de resultado das contas públicas é considerada cumprida se ficar 0,25% do PIB acima ou abaixo do percentual fixado em lei.

Para 2025, o PIB estimado é de R$ 12,4 trilhões. Portanto, a meta será cumprida mesmo que as despesas superem as receitas em até R$ 31 bilhões. O projeto da LDO, porém, estima um pequeno superávit de R$ 10,8 bilhões. São R$ 2.319,7 trilhões de receitas e R$ 2.348,8 trilhões de despesas. No total de despesas, cerca de R$ 40 bilhões em precatórios não são contados para o resultado fiscal.

Dívida pública
O governo trabalha por superávits para poder equilibrar a dívida pública. Para o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o aumento da dívida de 76,6% do PIB em 2024 para 79,7% em 2027 é sustentável. Segundo ele, em 2022, o mercado financeiro chegou a trabalhar com mais de 90% para os próximos anos. Mas ele disse que todos precisam estar atentos para as despesas públicas.

“Quando nós discutimos reoneração de folha, nós estamos falando sobre o equilíbrio da Previdência. Vamos dar passos atrás no equilíbrio da Previdência? Vai gerar de novo a escolha por um grupo beneficiado e depois, se nada for compensado, mais inflação e menos crescimento, afetando quem mais precisa. Nós temos contado com o apoio do Judiciário e do Congresso em todas as medidas e precisamos continuar assim. Mesmo naqueles casos em que tenhamos uma decisão da sociedade que precisa manter um benefício, ele precisa ter sua medida de compensação”, salientou.

Revisão de gastos
De acordo com as novas regras fiscais, as despesas em 2025 podem crescer 70% da variação das receitas em um ano. A estimativa é que isso chegue a quase 6%. Mas existe um limite de 2,5% de crescimento das despesas na legislação. Portanto, o Executivo deverá ter um limite de R$ 2.135,5 trilhões no ano que vem.

Os resultados esperados se baseiam também em um crescimento econômico em torno de 2,5% ao ano até 2028 e em uma taxa de juros básica, naquele ano, de 6,77% ao ano. Hoje ela está em 10,75% ao ano.

O secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, disse que é esperada ainda uma redução de gastos de R$ 37,3 bilhões entre 2025 e 2028 com revisões de gastos com benefícios previdenciários e seguro agrícola.

Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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