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Wilson Santos rebate críticas ideológicas e defende ações do Governo Federal

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Representando o bloco “Experiência e Trabalho” da Assembleia Legislativa, o deputado Wilson Santos (PSD) saiu em defesa das ações do governo federal voltadas à agricultura familiar e à infraestrutura em Mato Grosso. Durante a sessão plenária desta quarta-feira (30), ele rebateu críticas recorrentes do deputado Adenilson Rocha (PSDB) que, na avaliação do parlamentar, são movidas por interesses ideológicos e partidários e demonstram desconhecimento sobre os investimentos do Plano Safra e os entraves que envolvem a execução do projeto da Ferrogrão.

Wilson compartilhou um aprendizado político ao colega do norte do Estado, que tem se posicionado publicamente contra o ministro Carlos Fávaro, também oriundo da mesma região. “Fui deputado federal por seis anos e aprendi muito com a bancada nordestina. Eles discutem internamente, entre quatro paredes, mas quando chegam ao Congresso Nacional deixam de lado as ideologias e as siglas partidárias. O Nordeste se une. Ninguém ataca um ministro ou parlamentar nordestino publicamente”, comentou.

Ele ressaltou que, independentemente do partido que esteja no poder, seja de esquerda ou direita, o objetivo do governo federal tem sido beneficiar a sociedade. “O Plano Safra de 2022/2023, último ano da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, destinou R$ 340 bilhões para a agricultura brasileira. Já, o Plano Safra atual é 40% maior, chegando a R$ 475 bilhões — tanto para a agricultura empresarial quanto para a familiar”, destacou.

O deputado também rebateu a afirmação de Adenilson de que o ministro Fávaro nada fez pela agricultura familiar, além de responsabilizá-lo pelos impasses envolvendo a Ferrogrão — projeto ferroviário entre Sinop (MT) e Miritituba (PA). “A Ferrogrão é um sonho coletivo, não pertence a um ministro, senador ou deputado que possa resolvê-lo com uma varinha de condão. Trata-se de uma iniciativa complexa, que depende de empresas privadas e de diversas licenças ambientais. Bolsonaro tentou liberar a obra em quatro anos e não conseguiu. O saudoso Vicente Vuolo lutou a vida toda pela ferrovia e não viu o projeto sair do papel. Nenhum presidente da República conseguiu avançar de forma decisiva, seja Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma ou Bolsonaro. Porque é um processo difícil, sujeito a resistências internas e externas”, explicou.

Wilson complementou dizendo que conversou recentemente com o ex-governador e ex-ministro Blairo Maggi, um dos grandes defensores da Ferrogrão. Segundo ele, o projeto foi apoiado por empresas como ADM, Cargill, Amaggi e Bunge, que já financiaram estudos e etapas do projeto. No entanto, mesmo após mais de 15 anos, a primeira licença ainda não foi obtida. “Não é uma questão de querer ou não querer, é muito mais complexo”, afirmou.

Ao encerrar sua fala, Santos reforçou que o papel de um político eleito é representar o povo e trabalhar pelo bem comum, independentemente de ideologia ou partido. “A política deve estar a serviço da população. A bandeira que deve ser levantada é a da justiça social, do desenvolvimento e da dignidade. Não podemos colocar disputas partidárias acima das necessidades do povo. Fomos eleitos para representar todos e é isso que deve nortear nossas ações”, finalizou.

Fonte: ALMT – MT

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Comissão debate reativação do Centro de Pesquisa da Empaer em Cáceres

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A reativação do Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), na cidade de Cáceres, localizada a cerca de 216 quilômetros de Cuiabá, na Região Oeste de Mato Grosso foi a pauta da reunião da Comissão Especial para acompanhar o processo de mudanças, desativação e leilões de áreas e estabelecimentos de propriedade da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Comissão da Empaer), realizada nesta quarta-feira (30), na Assembleia Legislativa.

A Sala de Reunião das Comissões Permanentes, deputada Sarita Baracat, ficou lotada de representantes da região, dentre eles, lideranças políticas, associações, produtores rurais, sindicatos, entidades públicas e agricultores que vieram pedir a reativação do espaço que até o momento se encontra com o futuro incerto. Para os participantes, o fechamento do Centro Regional de Pesquisa significa desemprego, falta de oportunidade para a agricultura familiar e um contrassenso, justamente pelo fato de ser um dos setores, que recebe mais investimento do governo do estado.

O presidente da Comissão, deputado Júlio Campos (União) disse que a “reunião virou uma audiência pública”, por conta do número de pessoass ouvidas e onde onde foram discutidas as situações que vêm ocorrendo na Empaer neste governo e em especial na gestão do atual presidente do órgão, Suelme Evangelista Fernandes.

Júlio explicou que no encontro foram feitos vários questionamentos em torno da desativação desse Centro de Tecnologia de Pesquisa lá da região de Cáceres, que é um local com muita produção de conhecimento, que possui equipamentos modernos, com pesquisas avançadas de várias espécies de categoria de produtos alimentares.

“Nos reunimos para tomarmos uma posição e exigir do governo a paralisação da desativação desse setor que é muito importante para a agricultura familiar da região Oeste. Os deputados desta Casa de Leis não podem deixar de reagir a essa decisão sem sentido, que está ocorrendo com uma rapidez muito grande no desmonte da Empaer”, assegurou Júlio.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa de Mato Grosso (Sinterp-MT), Gilmar Antônio Brunetto, que a situação é considerada uma verdadeira afronta à população da região.

“Contamos com o apoio dos deputados para a reconstrução desse importante lugar que atende agricultores familiares vulneráveis”, defendeu Gauchinho, acrescentando que é inconcebível Mato Grosso importar mais de 80% das frutas e até farinha de mandioca, que é uma cultura importante do estado. A Empaer de Cáceres desenvolve um papel fundamental na região como no caso da cultura da banana, responsável por plantação de mais de 300 mil mudas do tipo terra anã na região, com produção de cerca de 4 mil toneladas, gerando renda em torno de R$ 20 milhões por ano.

O diretor-geral do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) de Cáceres, professor Reginaldo Antonio Medeiros, fez questão de destacar que é filho de produtor e que muitas vidas foram transformadas na região por conta da existência do Centro de Pesquisa Tecnológica, inclusive a dele.

“A Empaer, através deste espaço, transformou a minha vida e a vida da minha família oferecendo conhecimento, experiência, tecnologia e inovação para que nós pudéssemos alcançar o êxito e inclusive chegar onde cheguei. É importante estar aqui hoje para declarar apoio nesta luta”, declarou o diretor do IFMT.

Ao final do encontro, o deputado Wilson Santos (PSD) que é relator da comissão especial, lamentou a ausência de um representante do governo do estado, da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF) e da Empaer, para fazer o contraponto, trazer respostas às posições colocadas durante o debate, principalmente pelo pela diretoria do Sinterp-MT. ‘Mas nós vamos continuar aqui de pé, defendendo a extensão rural, de pé defendendo a pesquisa, porque é o último ombro que o pequeno agricultor ainda tem em Mato Grosso”, garantiu Wilson.

Convocação – A Comissão Especial da Empaercidiu convocar para a próxima reunião que ocorrerá em maio, o diretor-presidente da Empaer, Suelme Evangelista; a secretária de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Andreia Carolina Domingues Fujioka e o vice-governador Otaviano Pivetta.

A Comissão também solicitou ao diretor da Empaer, a viabilização de toda a documentação referente a transferência do Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia da Empaer de Cáceres para a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e também da transferência da Empaer de Várzea Grande para a administração da prefeitura do município.

Fonte: ALMT – MT

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