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MP da Ucrânia pede prisão perpétua para Vadim Shishimarin

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Procuradoria-geral da Ucrânia divulgou foto com rosto borrado de Vadim Shishimarin, militar russo acusado de matar civil na guerra
Divulgação/Governo da Ucrânia

Procuradoria-geral da Ucrânia divulgou foto com rosto borrado de Vadim Shishimarin, militar russo acusado de matar civil na guerra

O Ministério Público da Ucrânia pediu prisão perpétua para Vadim Shishimarin, primeiro russo processado por crimes de guerra desde o início da invasão das tropas de Moscou ao país.

O pedido foi feito nesta quinta-feira (19), durante uma audiência do julgamento do militar de 21 anos em um tribunal de Kiev.

Shishimarin é acusado de matar um civil desarmado, Oleksandr Shelipov, de 62 anos, com tiros de fuzil em 28 de fevereiro, na região de Sumy, ocupada pelas tropas russas até abril.

Naquele dia, Shishimarin viajava com outros quatro militares em um carro roubado após seu comboio ter sido atacado, perto do vilarejo de Chupakhivka.

Um dos soldados teria então ordenado que o réu atirasse no civil, que passava de bicicleta, para que ele não os denunciasse. A vítima morreu no local, a poucos passos de sua casa.

Em seu depoimento nesta quinta, Shishimarin disse que, em um primeiro momento, se recusou a disparar contra o ucraniano, mas que acabou cedendo após ter sido ameaçado por outro soldado, que não foi identificado.

“Enquanto dirigíamos, eu vi um homem falando no telefone. Ele [o outro soldado] começou a dizer em um tom enérgico que eu deveria atirar. Ele disse que eu nos colocaria em perigo se não atirasse. Atirei à curta distância e o matei”, contou o réu.

Além disso, Shishimarin pediu desculpas à esposa do civil, Kateryna Shelipova. “Sei que você não será capaz de me perdoar, mas eu peço perdão mesmo assim”, declarou o soldado, que é natural de Irkutsk, na Sibéria.

Shelipova, por sua vez, questionou o militar sobre o que ele foi fazer na Ucrânia. “Você veio nos libertar de que?”, ironizou a viúva, em referência ao argumento do Kremlin de que a invasão tem o objetivo de “libertar” territórios ucranianos. “O que meu marido fez para você?”, acrescentou.

Questionado a respeito do julgamento na última quarta-feira (18), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou não ter “nenhuma informação” sobre o caso e que as acusações contra a Rússia por crimes de guerra são “falsas”.

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Fonte: IG Mundo

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Artista de Israel se nega a abrir exposição em protesto contra guerra

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A artista escolhida para representar Israel na prestigiada feira de arte Bienal de Veneza disse, nesta terça-feira (16), que se recusa a abrir o pavilhão nacional até que haja um acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza.

“Sinto que o tempo para a arte está perdido”, escreveu Ruth Patir em uma declaração no Instagram, explicando por que ela e os dois curadores da exposição decidiram abandonar a mostra.

“Se me for dado um palco tão notável, quero fazer com que ele valha a pena”, disse ela.

Quase 9 mil pessoas, incluindo artistas e diretores de museus, assinaram um apelo online em fevereiro pedindo que Israel fosse excluído da Bienal e acusando o país de genocídio em Gaza durante sua guerra contra o Hamas.

Israel rejeita qualquer acusação de genocídio e tanto os organizadores da Bienal quanto o governo italiano recusaram a petição, dizendo que era vital que Israel tivesse espaço na exposição.

Apelidada de Olimpíadas do Mundo da Arte, a Bienal é um dos principais eventos do calendário artístico internacional. A edição deste ano, Foreigners Everywhere (Estrangeiros em toda parte), deve receber pavilhões de 90 países entre 20 de abril e 24 de novembro.

Patir, cujo trabalho para Veneza inclui um vídeo de antigas estátuas de fertilidade como um comentário sobre o papel das mulheres, foi escolhida no ano passado para representar Israel por um painel de profissionais de artes nomeado pelo Ministério da Cultura israelense.

A exposição de Israel foi parcialmente financiada pelo governo israelense. O governo israelense não fez nenhum comentário imediato sobre a decisão de Ruth Patir de não participar do evento.

Fonte: EBC Internacional

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