MUNDO
Ministro lamenta invasão ao Congresso dos EUA e pede investigações

O Ministro das Relações Exteriores (MRE), o chanceler Ernesto Araújo lamentou hoje (7), em redes sociais, a invasão do Congresso norte-americano ocorrida ontem, durante a cerimônia de validação dos votos dos delegados nas eleições gerais de 2020.
Araújo afirmou a necessidade de investigação das quatro mortes decorrentes do protesto. Segundo Araújo, “nada justifica uma invasão como a ocorrida ontem.”
Em sua postagem, Ernesto Araújo citou ainda a insatisfação de parte do eleitorado americano que, segundo ele, “se sente agredido e traído por sua classe política e desconfia do processo eleitoral.”
– Há que reconhecer que grande parte do povo americano se sente agredida e traída por sua classe política e desconfia do processo eleitoral.
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) January 7, 2021
O chanceler afirmou que a distinção entre o processo eleitoral e democracia deve ser observada, e que “uma democracia saudável requer a confiança da população na idoneidade do processo eleitoral.” Outras autoridades brasileiras, como o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se manifestaram sobre a invasão.
Estado de emergência
Segundo a prefeita de Washington, a democrata Muriel Bowser, quatro pessoas morreram e 70 manifestantes foram presos após os confrontos. Pelo menos 14 policiais foram feridos e hospitalizados.
A declaração de estado de emergência na cidade – utilizada para instituir o toque de recolher – foi prorrogada por mais 15 dias. A posse e o juramento público de Joe Biden e Kamala Harris estão previstos para acontecer no dia 20 de janeiro.
Em coletiva de imprensa dada na sede da polícia metropolitana da cidade, Bowser afirmou que “pessoas que desrespeitarem o toque de recolher serão presas”.
Edição: Bruna Saniele


MUNDO
Myanmar: líder deposta Aung San Suu Kyi enfrenta nova acusação

A líder afastada do poder pelos militares, Aung San Suu Kyi, não era vista há praticamente um mês. Ela apareceu agora numa ligação vídeo, perante um tribunal, para responder a uma terceira acusação. A tensão, os protestos e os confrontos continuaram nas ruas de Myanmar nesse domingo (28).
Na ligação por vídeo, de acordo com o advogado que a defende, Aung San Suu Kyi parecia saudável, embora talvez tenha perdido peso.
“Aung San Suu Kyi foi acusada de mais um crime que desconhecemos. Isso porque a acusação teve como base o código penal da era colonial, que proíbe a publicação de informações que possam causar medo, alarme ou perturbar a tranquilidade pública”, disse ao The Guardian o advogado de defesa.
No dia 15 de março haverá nova audiência.
A antiga líder de Myanmar, deposta em um golpe militar, já tinha sido acusada de posse de walkie-talkies importados de forma ilegal e de ter violado a Lei de Gestão de Desastres Naturais, ao não cumprir as restrições relacionadas com o novo coronavírus.
Em caso de condenação, Suu Kyi ficará impedida de concorrer em futuras eleições que os militares já disseram que serão realizadas dentro de um ano.
O domingo foi marcado por mais um dia de violência em Myanmar. Pelo menos 18 pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas.
As forças de segurança utilizaram munições reais contra a população para dispersar as manifestações, mas também granadas, balas de borracha e gás lacrimogêneo, em uma operação apoiada pelos militares.
Várias as vozes internacionais já se manifestaram contra a violência dos últimos dias no país. Os Estados Unidos, o Reino Unido e as Nações Unidas apelaram à comunidade internacional para que envie um “sinal claro aos militares de que devem respeitar o povo de Myanmar, como expressado nas eleições, e por fim à repressão”.
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