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Integrantes do Gaeco detalham operação e mandados cumpridos

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Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (20), no auditório da sede da Procuradoria-Geral de Justiça, integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) explicaram o esquema de extorsão, lavagem de dinheiro e organização criminosa desarticulado com a Operação Acqua Ilicita e divulgaram o balanço parcial dos mandados cumpridos. Conforme a força-tarefa, até por volta das 10h já haviam sido cumpridos seis mandados de prisão preventiva e aproximadamente 30 mandados de busca e apreensão domiciliar. Dois alvos da operação foram mortos em confronto com a Polícia Militar.
As ordens judiciais estão sendo cumpridas nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop. Participam da operação 340 policiais militares e 60 agentes do Gaeco. A entrevista coletiva foi concedida pelo coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Adriano Roberto Alves, pelos delegados do Gaeco Hércules Batista Gonçalves e Bruno de Morais Carvalho, pelo tenente-coronel PM Frederico Lopes e pelo coronel PM José Nildo.
Conforme o coordenador do Gaeco, a Operação Acqua Ilicita apurou que o objetivo da organização criminosa Comando Vermelho era dominar a distribuição de água nos quatro municípios. Mediante ameaça e constrangimento dos comerciantes, os criminosos impunham que eles comprassem os galões de água de pessoas indicadas pela facção e ainda cobravam R$ 1 por galão comercializado. A pretensão da organização era aumentar essa taxa para R$ 2 em 2025. O valor era então repassado pelos comerciantes ao consumidor final.
De acordo com os entrevistados, as investigações iniciaram após o recebimento de denúncias anônimas feitas por comerciantes ao Gaeco, com detalhes da prática criminosa. A desarticulação do esquema traz dois grandes benefícios para a sociedade: assegura a livre concorrência e permite que a população adquira o galão de água com preço justo e de mercado.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) é uma força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo. O promotor de Justiça Adriano Roberto Alves reforçou na coletiva que as forças de segurança de Mato Grosso estão integradas e trabalhando fortemente no enfrentamento ao crime organizado no estado.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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Curso Estratégias e Segredos do Tribunal do Júri é promovido pelo MPMT

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O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) – Escola Institucional do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) realizará, entre os dias 14 e 16 de maio, o curso “Estratégias e Segredos do Tribunal do Júri”. A capacitação, destinada aos membros do MPMT, é promovida em parceria com a Procuradoria de Justiça Especializada Criminal, o Centro de Apoio Operacional (CAO) Júri e a Confraria do Júri.O curso, com carga horária de 21 horas-aula, será realizado de forma presencial no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ). As aulas ocorrerão em dois períodos: pela manhã, das 9h às 12h, e à tarde, das 14h às 18h.“Esta é uma oportunidade ímpar para os membros do MPMT aprimorarem suas habilidades e conhecimentos sobre o Tribunal do Júri, que é um dos mais desafiadores espaços da advocacia criminal. Mais do que conhecimento técnico, atuar no Júri exige estratégia, persuasão e sensibilidade para compreender o funcionamento do tribunal e conquistar os jurados”, argumenta o coordenador do Ceaf, procurador de Justiça Antonio Sergio Cordeiro Piedade.“Estamos comprometidos em proporcionar uma formação de excelência, que não apenas enriqueça o conhecimento técnico dos participantes, mas também desenvolva suas capacidades de persuasão e sensibilidade, essenciais para a atuação eficaz no Tribunal do Júri. Esperamos que todos aproveitem ao máximo essa oportunidade de aprendizado e crescimento profissional”, acrescentou o procurador de Justiça João Augusto Veras Gadelha, titular da Especializada Criminal.Composto por 20 módulos, o curso será ministrado pelo promotor de Justiça Eugênio Paes Amorim, do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Com 21 anos de atuação exclusiva no Tribunal do Júri, o promotor atualmente trabalha na Vara do Júri especializada em feminicídios.“O curso aborda desde os preparativos preliminares até as técnicas de oratória e a condução de casos específicos, como feminicídios e homicídios no contexto do tráfico de drogas”, explica o promotor de Justiça César Danilo Ribeiro de Novais, presidente da Confraria do Júri. A quantidade de vagas é limitada a 132 participantes e os certificados serão disponibilizados àqueles que obtiverem o aproveitamento de 75% no curso.

*Estagiário escreve sob supervisão da jornalista Ana Luíza Anache.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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