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IGRs se fortalecem como engrenagens da regionalização do turismo em Mato Grosso

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As Instâncias de Governança Regionais (IGRs) têm papel central na organização do turismo em Mato Grosso e na articulação de políticas públicas que fortalecem os destinos locais. Essa foi a principal mensagem do Encontro das IGRs de Turismo, promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) durante a programação da Feira Internacional de Turismo do Pantanal (FIT Pantanal) nesta sexta-feira (06.6), em Cuiabá.

Representantes das 15 regiões turísticas do Estado participaram da reunião, que teve como destaque a apresentação institucional do Programa de Regionalização do Turismo (PRT), conduzida por Ana Carla Moura, coordenadora-geral de Definição de Áreas Estratégicas para o Desenvolvimento do Turismo, do Ministério do Turismo.

Ana Carla ressaltou que as instâncias regionais são fundamentais para garantir que as ações de fomento ao turismo cheguem aos municípios, mesmo àqueles com menos estrutura técnica ou capacidade de captação direta de recursos.

“É importante que as governanças estejam ativas para acompanhar todas as ações voltadas ao turismo local. Quando um município não consegue acessar algum recurso, a própria IGR pode fazer isso por ele. Por isso, é essencial que mais municípios se envolvam e se cadastrem no processo de regionalização”, afirmou.

Para o analista de Desenvolvimento Econômico e Social da Sedec, Diego Orsini, o encontro foi estratégico para consolidar a política de regionalização no Estado.

“Cada uma das 15 regiões turísticas de Mato Grosso possui uma IGR ativa, responsável por essa governança. A participação do Ministério do Turismo reforça esse processo de mobilização, sensibilização e articulação dos municípios dentro de suas regiões”, destacou.

O Programa de Regionalização do Turismo, desenvolvido pelo Governo Federal, promove a integração entre União, estados e municípios para organizar o setor e fortalecer os territórios com vocação turística. Um dos principais instrumentos do programa é o Mapa do Turismo Brasileiro, que reúne os municípios com potencial turístico e atuação formal em instâncias regionais de governança.

A troca de experiências entre os gestores também foi apontada como um dos pontos altos da reunião. Tadeu Salgado, coordenador de Turismo de Primavera do Leste e representante da IGR Rota dos Ipês e das Águas, avaliou o encontro como fundamental para diversificar e inovar a oferta turística.

“Nossa região é mais produtiva e não tem tantos atrativos naturais. Saber que é possível desenvolver o turismo de agronegócio, por exemplo, e entender como fazer isso, é algo que só conseguimos em encontros como este”, comentou.

Durante o evento, foram lançadas as novas identidades visuais das 15 IGRs de Mato Grosso. A iniciativa reforça a representação institucional de cada região turística e contribui para a valorização e divulgação dos destinos locais, promovendo mais integração, visibilidade e fortalecimento do turismo regionalizado.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Virada sustentável é marcada por pluralidade de público, tema e local

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A Virada Sustentável, que está acontecendo esta semana em Cuiabá em celebração a Semana do Meio Ambiente, tem como uma de suas marcas a pluralidade de público, tema e local. Os eventos, que se iniciaram na quarta-feira (04.6) na capital mato-grossense após ter acontecido em Rondonópolis, movimenta a cidade com atrações que abrangem públicos infantil, jovens e adultos e leva entretenimento para diferentes bairros da cidade.

A Superintendente de Educação Ambiental e Atendimento ao Cidadão da Sema, Juliana Carvalho, destacou a importância da pluralidade no evento. “ Meio ambiente é para todos. E com essa premissa foi construída a programação da Virada Sustentável para celebrar o dia do meio ambiente: descentralizada, diversa, para vários públicos e todas as idades”.


Horto Florestal

Na sexta-feira (06), aconteceu no Horto Florestal uma roda de terapia comunitária integrativa e educação popular que teve como tema a sustentabilidade como construção de um futuro mais justo e equilibrado. O encontro acontece toda semana, há mais de 20 anos, promovido pela Unidade de Referência de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da prefeitura de Cuiabá e esta semana fez parte da programação da Virada.

Luciana de Moura, professora de engenharia florestal da UFMT, apresentou estudos sobre a importância de florestas urbanas, espaços verdes que trazem benefícios como conforto térmico, com sombra e umidade, valor cultural, estético e educacional e saúde humana. “Áreas verdes são essenciais para mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, com menos risco de inundação. Além disso as áreas verdes têm impacto na saúde humana, incentiva atividades físicas e melhora a saúde mental”.


Marco Galceran, líder comunitário do bairro Coophema, que participa dos encontros há mais de 20 anos, destaca ser ótimo usar o espaço do Horto para um trabalho preventivo da saúde. “É algo terapêutico com variadas atividades para a sociedade. Um espaço de convivência que tem tudo a ver com meio ambiente, que torna a região mais fresca e ajuda na saúde, ansiedade e depressão”.

UFMT

Na quinta-feira (05) a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ofereceu oficina sobre literatura indígena, visita guiada ao Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP) e exibição de filmes, com o objetivo de promover reflexões sobre meio ambiente e sustentabilidade.

A programação começou com a oficina “Desenhos de escrita: Antropoceno e colapso ambiental na narrativa Yanomami”, conduzida pela doutora em história pela UFMT e pesquisadora de literatura e história indígena, Andréia Zattoni. A palestrante guiou uma leitura de trechos do livro “A queda do céu”, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, levantando questionamentos e propondo reflexões sobre os principais temas abordados pelo pensador indígena, trazendo uma nova perspectiva sobre sustentabilidade e a relação do ser humano com a Terra.

“A ideia da oficina foi trazer essa visão de mundo, de um planeta integrado, de um planeta como nossa casa, de uma terra como nossa mãe e que nós devemos preservá-la não porque ela está separada de nós, como algo fora de nós, mas porque ela faz parte da nossa vida, como um todo”, explicou a pesquisadora.


Uma visita guiada pela exposição “Memória Biocultural Narrativas Resistências em 50 anos do MACP” deu sequência à programação. Conduzida pela curadora, bióloga e artista, Ruth Albernaz, com visita a 60 obras de 51 artistas mato-grossenses com temas relevantes dentro do contexto sustentabilidade.

Para Ruth Albernaz, a relevância da exposição dentro da Virada Sustentável está na sua capacidade de ampliar nossos horizontes e nos fazer refletir. “Nós podemos alargar nossas percepções, podemos ver, transcrever e rever as nossas práticas a partir de conteúdos que os artistas estão trazendo como imagem. A Virada Sustentável é um festival muito rico do ponto de vista multidisciplinar”.


Também como parte da programação, o Cineclube Coxiponés exibiu os filmes “8 Bilhões: Somos todos responsáveis”, de Andresa Flores, Cesar Shundi e Nelson Kao, e “Plantadores de Água”, de Danielle Bertolini. A sessão foi seguida de uma roda de conversa, intitulada “Plantando o Futuro”, mediada pela diretora Danielle Bertolini.

Outros eventos

Outros eventos da Virada Sustentável que aconteceram na semana foram: trilha de observação de vida silvestre e performance Ritual é Ancestral, no parque Massairo Okamura, mostra de cinema ambiental nos bairros Pedra 90 e Jardim Vitória, plantio de mudas, Trilhas no Museu de História Natural e no horto florestal e Palestra – Direitos LGBTQIAPN+ e Crise Ambiental na UFMT


Atrações do fim de semana

Neste sábado (07), a programação acontece durante a manhã e tarde no Parque Zé Bolo Flô, com atividades que exaltam a cultura tradicional ribeirinha. Espetáculos e oficinas dedicadas a manifestações culturais como o siriri e cururu, com o Flor Serrana e Mestre Alcides, cerâmica com bichos pantaneiros e do Cerrado e contação de histórias com lendas do Rio Cuiabá ao Pantanal..

A noite as atenções se voltam para o Parque das Águas com performances musicais, a partir das 19h30, do Buriti Nagô, Santian, Estela Ceregatti e Sasminina. No local também está exposta a capivara de quatro metros de altura e um filhote, criação do artista paulistano Eduardo Baum, obra que tem objetivo de realçar o protagonismo silencioso desse animal silvestre na manutenção do equilíbrio ambiental.


No domingo (08), o Parque Mãe Bonifácia é tomado por atividades diversas, voltadas ao bem-estar e qualidade de vida e ações culturais, como oficinas de desenho, trilhas, contação de histórias, apresentação circense, teatro, oficinas e exposições artísticas.

Na parte da manhã terá a Caminhada Afro – Rota da Mãe Bonifácia”, que começa às 9h30 atrás do Coreto do parque, com intervenções artísticas e performances exclusivas em homenagem à memória negra e à personagem histórica central do evento: Mãe Bonifácia.

O festival encerra com o Concerto Popular “Cantando Nossa Terra”, com Vera Capilé, Roberto Lucialdo e o Núcleo de Cordas da Orquestra Sinfônica da UFMT, às 16h30, na Concha Acústica do Parque Mãe Bonifácia.

Virada Sustentável


A Virada Sustentável Mato Grosso 2025 conta com apoio do Governo Federal via Lei de Incentivo à Cultura e patrocínio da Rumo Logística, através do Instituto Rumo.

Recebe ainda apoio da Prefeitura de Cuiabá, Prefeitura de Rondonópolis, Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), TV Centro América, Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Museu de Arte e Cultura Popular, Cineclube Coxiponés, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Sesc e Ministério do Meio Ambiente.

Fonte: Governo MT – MT

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