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acidez filosófica
Quando, em 2010, os tunisianos usaram as redes sociais para deflagrarem uma série de protestos que se espalharam rapidamente - diríamos, como rastilho de pólvora - para Egito, Líbia, Síria, Iêmen, Barein e Marrocos, o mundo percebeu o alcance e importância da internet para defender direitos civis. Cada texto, foto ou vídeo, brada em alta voz contra abusos e arbitrariedades, engrossa o coro, e tem efeito atômico no mundo todo. Depois disso a internet serviu para mostrar mulheres árabes parando o trânsito para protestarem pelo direito de dirigir, de estudar, e contra a obrigatoriedade do uso do véu. A antropóloga e professora de psicologia da USP, Francirosy Ferreira, chegou a usar, com muita propriedade, a expressão "o véu não cobre o pensamento". Mas ao que parece, nem todos tem conhecimento do poder e impacto da internet, e especialmente das redes sociais, sobre nossas vidas, e como palavras lançadas na grande rede voam com o vento e tomam proporções gigantescas. É o caso de um repórter brasileiro - cujo nome manteremos em sigilo por questões de privacidade - que menosprezou a qualidade técnica dos jogadores de futebol do time Al-Hilal, que enfrentaria o Flamengo pelo Mundial de Clubes, afirmando que se o time brasileiro perdesse seria "uma vergonha" porque "esse time é muito ruim". O vídeo do comentário zombeteiro correu o mundo e chegou ao vestiário do Al-Hilal, cujos jogadores ficaram inflamados com a chacota. O volante Cuéllar, ex-flamenguista e hoje jogando no Al-Hilal, confirmou que o vídeo com a opinião desrespeitosa do jornalista brasileiro mexeu com o ego do time. O repórter em questão é flamenguista declarado e teria afirmado que o desempenho do Al-Hilal na fase anterior teria sido "mequetrefe", contando como certa a classificação de seu time. Ocorre que o referido jornalista não fez seu dever de casa, e desconhecia o fato de ser o Al-Hilal o maior campeão saudita, com 18 taças, e o maior vencedor da liga dos campeões da Ásia, com 4 títulos conquistados. Agora o repórter está escondido no Marrocos sem poder voltar para casa, pois teme represárias por parte de sua própria torcida, que o culpa por ter inflamado os jogadores do Al-Hilal, que com o orgulho ferido deram o sangue em campo, e fizeram questão de provar que estavam na semi-final do campeonato por merecimento próprio, eliminando o Flamengo por 3 x 2. Parabéns ao repórter, e parabéns aos jogadores do Al-Hilal, que com um incentivo de última hora, não aceitaram seguir mudos ao abatedouro. Dessa vez a caça virou caçador. Que poder não há na força de vontade quando o ser humano está verdadeiramente motivado hein?
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