ECONOMIA
Petróleo, minério de ferro e China disparam (e levam Brasil junto)


Boa sorte neste mercado maluco e volátil: dois dias atrás, na terça-feira (15), os preços do petróleo, minério de ferro e as bolsas chinesas – nosso principal parceiro comercial – desabaram, e com isso, levaram a bolsa brasileira junta com eles. Fizemos uma matéria explicando o movimento , e, dois dias depois, o cenário é basicamente o inverso, mostrando a forte volatilidade que tomou conta dos mercados nos últimos dias.
A bolsa brasileira vai apresentando alta na manhã desta quinta-feira (17) justamente pela disparada dos ativos que despencarem dois dias atrás. O barril de petróleo do tipo Brent sobe 7,54%, para US$ 105,41, enquanto o minério de ferro na China subiu 3,66%, para US$ 141,5 por tonelada. O aço sobe 2,11% para US$ 4.936 a tonelada e até a soja tem alta de 1,38%, para US$ 1.672,5 a saca. Em um dia de fortes altas de commodities, a gasolina tem alta de 5,96%, para US$ 3,16, aumentando novamente a disparidade de preços entre Brasil e o mercado internacional.
Dois dias atrás, o petróleo caía motivado pela possibilidade de paz entre Rússia e Ucrânia – estava mais próximo, após as negociações mostrarem um caminho possível – a neutralização da Ucrânia, como Áustria e Suécia. Hoje, tanto o governo russo quanto o ucraniano já demonstraram pouco interesse na atual formatação das discussões.
Mas o fator de mais “otimismo” para o mercado de commodities é a China: depois que o atual surto de Covid-19 por lá obrigou o governo a tomar uma medida “drástica” (o fechamento completo de uma cidade muito relevante, conhecida como o “Vale do Silício chinês” ), o governo destacou que vai lançar estímulos econômicos para não deixar que a economia se desacelere – o que era o grande temor.
Maior consumidora de commodities do mundo, essa notícia naturalmente animou os mercados. As bolsas por lá tiveram fortes altas: o Hang Seng, de Hong Kong, teve ganhos de 7,04%, enquanto o índice de Shanghai subiu 1,40%. Hong Kong faz divisa com a região de Shenzhen, a cidade afetada pelo surto, e os temores eram mais fortes de medidas drásticas por lá também – que é um território autônomo, mas cada vez mais controlado pelas autoridades de Beijing.
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ECONOMIA
PEC Eleitoral: veja como o governo vai usar os R$ 41 bilhões


A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria e amplia uma série de benefícios sociais a três meses das eleições , deve ser votada nesta quinta-feira (7) na Câmara dos Deputados em um esforço concentrado do governo e do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), aliado do presidente Jair Bolsonaro.
A PEC Eleitoral já foi aprovado pelo Senado, e a estratégia governista foi convencer o deputado Danilo Forte (União-CE), relator da matéria, a preservar o texto aprovado pelos senadores. Se for aprovada sem mudanças, a PEC pode ser promulgada sem voltar ao Senado.
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Além de instituir um estado de emergência, a PEC abre caminho para o governo Bolsonaro ampliar gastos públicos com um “pacote de bondades” que vai durar até dezembro sem ter problemas com as legislações fiscal e eleitoral. As medidas terão custo total de R$ 41,2 bilhões.
A PEC incluiu um benefício mensal de R$ 200 para taxistas e ampliação do programa Alimenta Brasil. Os auxílios foram desenhados pelo governo e são vistas pelo Palácio do Planalto como importantes para alavancar a campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição.
A legislação proíbe a concessão e criação de benefícios em ano eleitoral, o que só é permitido em casos de calamidade ou emergência. O texto da PEC institui um estado de emergência relacionado o preço dos combustíveis, o que blindaria o governo em casos de questionamentos jurídicos, mas a iniciativa é classificada por juristas como inconstitucional.
O governo diz que as medidas serão pagas com receitas extraordinárias, como a decorrente da privatização da Eletrobras, de R$ 26 bilhões, e dividendos de estatais (especialmente Petrobras e os bancos públicos), de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões.
Inicialmente, os programas incluídos na PEC seriam a ampliação do Auxílio Brasil para R$ 600 e a criação do “Pix Caminhoneiro” mensal de R$ 1.000. Mas o governo decidiu distribuir recursos diretamente à população mais pobre, levando em consideração o caráter político.
Foram incluídos no pacote um subsídio à gratuidade do transporte urbano de pessoas com mais de 65 anos (para evitar que as tarifas subam) e subsídio ao etanol.
O custo do pacote de bondades:
Auxílio Brasil – R$ 26 bi até dezembro
- O benefício mínimo, hoje de R$ 400, passará para R$ 600.
- A proposta permite ainda zerar a fila do Auxílio Brasil, hoje com cerca de 1,6 milhão de famílias que têm direito, mas não foram incluídas no programa por restrições orçamentárias, à espera.
Pix-Caminhoneiro – R$ 5,4 bi até dezembro
- A PEC cria um auxílio para caminhoneiros autônomos de R$ 1.000 mensais
- Para atingir esse público, o governo usará um cadastro da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), atualizado até o fim de maio. O objetivo é que não haja uma corrida por novos cadastros.
- Os dados da ANTT apontam que, até maio, havia 872.320 transportadores autônomos de cargas no país.
Transporte gratuito para idosos – R$ 2,5 bi
- A PEC prevê uma compensação pela gratuidade a idosos no transporte público, com o intuito de evitar que as tarifas subam.
- Esse valor será destinado aos municípios e às empresas de transporte urbano.
Imposto sobre Etanol – R$ 3,8 bi até dezembro
- O texto da PEC inclui uma compensação aos estados para reduzirem os impostos sobre o etanol.
- O Objetivo é deixar esse combustível com a mesma competitividade da gasolina.
Ampliação do Vale-gás – Cerca de R$ 1 bi até dezembro
- O benefício, pago a cada dois meses, garante às famílias um valor de 50% do preço médio de revenda do botijão de GLP (hoje em R$ 53).
- Com a nova proposta, a União iria subsidiar 100% do preço (pouco mais de R$ 100) a cada dois meses.
Benefício a taxistas – R$ 2 bilhões até dezembro
- Foi estabelecido um benefício mensal de R$ 200 mensais para taxistas limitado a R$ 2 bilhões.
- Os motoristas de aplicativo não serão beneficiados.
- São considerados taxistas os profissionais que residem e trabalham no Brasil, o que deve ser comprovado mediante apresentação do documento de permissão para prestação do serviço emitido pelas municipalidades.
Alimenta Brasil – R$ 500 milhões
- A PEC prevê a ampliação do programa Alimenta Brasil
Fonte: IG ECONOMIA
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