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Período de seca em MT serve de alerta para produtores buscarem suplementação alimentar para os animais

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Com a chegada recente do período de seca neste ano, no estado de Mato Grosso, os produtores rurais da região devem ficar atentos à alimentação e nutrição de seu gado. Segundo os dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), uma redução significativa foi registrada no volume de chuvas desde o mês de abril, em comparação com a mesma época do último ano.

As regiões que mais foram atingidas pela seca precoce neste período foram a Sudeste e o Centro-Sul. Com isso, significante parte dos pecuaristas começaram a liberar seus animais por conta da baixa qualidade dos pastos. A tendência ainda é de que o clima seco perdure pelos próximos 30 dias.

Em boa parte do estado, o esperado é de que as chuvas acumulem entre 10 e 25 milímetros, sendo que a região nordeste registrará maior seca, com previsão de chuvas de apenas 5 milímetros. Perante a isso, os produtores que não buscarem por sistemas mais intensivos, poderão registrar perdas no processo de engorda dos animais.

“O produtor tem que estar sempre se preparando para esse período de seca, pois é justamente o momento em que o animal vai deixar de ganhar peso, pode surgir o efeito sanfona e isso prejudica a terminação desse animal”, explicou o gerente de relações institucionais da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Nilton Mesquita.

O gerente de relações ressalta que devido à falta de chuvas, a pastagem não possui condições adequadas para suprir a alimentação do gado. Com isso, o produtor rural precisa buscar outras alternativas de alimentar o animal, sendo, por meio de semiconfinamento ou um confinamento, que podem suprir a necessidade de pasto.

“O produtor tem que procurar na região dele quais seriam as soluções para ele criar uma ração ou uma complementação do pasto neste período de seca, que tem sido mais longo nos últimos anos. Ao mesmo tempo, os produtores devem ter um cuidado redobrado com os custos, para não ter um grande impacto econômico no seu negócio”, concluiu.

Fonte: AgroPlus

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Abril deve ter queda no trigo e na soja, mas aumento no farelo, prevê Anec

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As exportações brasileiras de grãos em abril devem apresentar um cenário misto, com queda no trigo e na soja em grão, enquanto o farelo de soja registra um aumento expressivo. Segundo projeções da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), o volume de trigo embarcado no mês deve totalizar 110.592 mil toneladas, significativamente inferior às 176.556 toneladas exportadas em abril de 2023. Já para a soja em grão, a estimativa é de 13.744 milhões de toneladas, representando uma ligeira queda em relação às 14.046 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.

A queda nas exportações de trigo é atribuída principalmente à menor disponibilidade do cereal no mercado interno, em decorrência da safra colhida no final do ano passado ter sido menor que a do ano anterior. Além disso, a forte demanda internacional por trigo, impulsionada pela guerra na Ucrânia, direcionou parte da produção brasileira para o mercado interno, a fim de atender à demanda doméstica e garantir a segurança alimentar do país.

A ligeira queda nas exportações de soja em grão em abril também se deve à menor disponibilidade do produto no mercado interno, em consequência da safra colhida no início do ano ter apresentado um volume inferior ao do ano passado. Apesar disso, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com preços no mercado internacional em alta e demanda aquecida, principalmente da China, principal destino das exportações brasileiras de soja.

Em contraste com o trigo e a soja em grão, o farelo de soja deve registrar um aumento expressivo nas exportações em abril. A ANEC estima que o volume embarcado no mês alcance 2.581 milhões de toneladas, um aumento significativo em relação às 1.742 mil toneladas exportadas em abril de 2023. Esse crescimento é impulsionado pela forte demanda internacional por farelo de soja, utilizado na alimentação animal, em um momento em que a produção de carne no mundo está em expansão.

Na semana encerrada em 13 de abril, o Brasil exportou 2.951 milhões de toneladas de soja em grão. No entanto, para o período entre 14 e 20 de abril, a ANEC não prevê embarques desse produto. Já para o farelo de soja, as exportações na última semana atingiram 371.202 mil toneladas, e a previsão para esta semana é de cerca de 683.710 mil toneladas.

As perspectivas para as exportações brasileiras de grãos nos próximos meses são positivas. A demanda internacional por alimentos deve se manter aquecida, impulsionada pelo crescimento da população mundial e pela elevação da renda em países em desenvolvimento. Além disso, a guerra na Ucrânia pode abrir novas oportunidades para o Brasil, que se consolida como um dos principais fornecedores de grãos para o mercado global.

O mercado brasileiro de grãos apresenta um cenário dinâmico, com diferentes produtos com performances distintas. Apesar da queda nas exportações de trigo e soja em grão em abril, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com o farelo de soja registrando um aumento expressivo nas exportações. As perspectivas para os próximos meses são positivas, com a expectativa de que a demanda internacional por alimentos continue aquecida, beneficiando o agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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