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Mercosoja 2022 e IX CBSoja Soja começam nesta dia 16 debatendo desafios para produção sustentável de soja

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Na safra 2020/2021, o Brasil produziu aproximadamente 256 milhões toneladas de grãos, de acordo com levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sendo 138 milhões de toneladas de soja, produzidas em cerca de 40 milhões de hectares, consolidando o País como líder mundial na produção e na exportação do grão. Por outro lado, a Argentina produziu 45 milhões de toneladas e o Paraguai 10 milhões de toneladas. Para debater os Desafios para produção sustentável de soja no Mercosul a Embrapa promove o IX Congresso Brasileiro de Soja e o Mercosoja 2022, de 16 a 19 de maio, em Foz do Iguaçu (PR)

A solenidade de abertura será nesta segunda-feira (16), das 19h às 20h30, no Rafain Palace Hotel & Convention Center, em Foz do Iguaçu (PR), com a presença do vice-presidente da república Antonio Hamilton Mourão, do presidente em exercício da Embrapa, Guy Capdeville, do chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno, do presidente da Asociación de la Cadena de la Soja Argentina (ACSOJA) Luis Zubizarreta, e do presidente do CBsoja e Mercosoja 2022, Adeney de Freitas Bueno. As inscrições on-line estão encerradas, mas os interessados deverão fazer a inscrição na secretaria do evento.

A cultura da soja representou 27,4% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2021. Com relação às exportações, na safra passada, o Brasil exportou aproximadamente 86 milhões de toneladas em grãos; 17 milhões em farelo e 1,6 milhão em óleo de soja. Os números da safra 2021/22 não estão consolidados, pela Conab, mas o último levantamento, de 12 de maio de 2022, mostra uma queda na produção, em decorrência das adversidades climáticas, conforme dados abaixo.

A oleaginosa está presente em todas as regiões brasileiras e os três maiores produtores estão concentrados no Centro-Oeste e Sul do Brasil. O estado de Mato Grosso mantém a liderança na produção brasileira com cerca de 36 milhões de toneladas, na safra 20/21. A cultura da soja tem reflexos importantes na economia, impactando na realização de negócios, na  geração de emprego e renda e trazendo melhorias para a qualidade de vida de toda a população. A oleaginosa é a principal fonte de proteína, em nível mundial, sendo usada em produtos industrializados, biodiesel e em ração animal. 

Histórico – A soja é uma das principais commodities agrícolas brasileiras e a cultura que mais cresceu no Brasil nas últimas quatro décadas. De 1970 até 2021, a produção brasileira cresceu 91 vezes, saltando de 1,5 milhão de toneladas em 1970, para 138 milhões de toneladas na safra 2020/2021. Apesar do crescimento em produção ser quase 100 vezes maior nesse período, a área cultivada aumentou apenas 30 vezes, saltando de 1,3 milhão de hectares para cerca de 39,2 milhões de hectares.

O CBSoja é promovido desde 1999, pela Embrapa Soja, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esta edição do evento será em formato híbrido (presencial e online). Nesta edição, o CBSoja será realizado em conjunto com o Mercosoja 2022. O Mercosoja tem sido organizado em conjunto pela Embrapa e pela ACSOJA (Asociación de la Cadena de la Soja Argentina) e é o principal evento científico de soja do Mercosul.

Soja em números: Brasil safra 2020/21 e Previsão para safra 2021/2022

Brasil                 2020/2021                           2021/2022 (PREVISÃO*)                         

Área:                 39.195,6 milhões ha             40.921,9 milhões ha

Produção:         138.153,0 milhões t              123.829,5 milhões t

Produtividade:   3.525 kg/ha                         3.026 kg/ha

Fonte: *Conab, 8º Levantamento de Safras, 12 maio 2022.
 

MT                              2020/2021                          2021/2022 (PREVISÃO*)                         

Área:                          10.479,7 milhões ha             10.909,4 milhões ha

Produção:                  36.521,8 milhões t               39.961,1 milhões t

Produtividade:            3.485 kg/ha                         3.663 kg/ha

Fonte: *Conab, 8º Levantamento de Safras, 12 maio 2022.
 

RS                    2020/2021                        2021/2022 (PREVISÃO*)  

Área:                6.055,2 milhões ha             6.358,0 milhões ha

Produção:        20.787,5 milhões t               9.727,7 milhões t

Produtividade: 3.433 kg/ha                         1.530 kg/ha

Fonte: *Conab, 8º Levantamento de Safras, 12 maio 2022.
 

PR                   2020/2021                         2021/2022 (PREVISÃO)                                      

Área:               5.623,8 milhões ha             5.680,0 milhões ha

Produção:       19.880,1 milhões t              12.104,1 milhões t

Produtividade:  3.535 kg/ha                       2.131 kg/ha

Fonte: Conab, 8º Levantamento de Safras, 12 maio 2022.

Consumo interno e exportação de soja brasileira em 2021

Exportação

Mil Ton

Consumo

Mil Ton

Total

Mil Ton

Soja em grão

         86.108

50.495

136.603

Farelo de soja

         17.210

       19.188

36.399

Óleo de soja

           1.651

         8.017

9.668

Fonte: Abiove, USDA.

Exportação %

Consumo %

Soja em grão

63,0%

37,0%

Farelo de soja

47,3%

52,7%

Óleo de soja

17,1%

82,9%

Fonte: Abiove, USDA.

Dados de soja da Argentina, Paraguai e EUA, safra 2021/22     

Argentina

Paraguai

EUA

Área plantada (milhões de hectares)

16,50

3,45

36,83

Produção (milhões de toneladas)    

45,00

10,00

120,71

Fonte: USDA; New Post.

Assessoria de Imprensa do IX Congresso Brasileiro de Soja/Mercosoja 2022

Jornalistas: Lebna Landgraf e Gabriel Rezende Faria

[email protected] / www.cbsoja.com.br

(43) 3371-6061 (whatsapp)

Fonte: Embrapa

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AGRONEGÓCIO

Abril deve ter queda no trigo e na soja, mas aumento no farelo, prevê Anec

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As exportações brasileiras de grãos em abril devem apresentar um cenário misto, com queda no trigo e na soja em grão, enquanto o farelo de soja registra um aumento expressivo. Segundo projeções da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), o volume de trigo embarcado no mês deve totalizar 110.592 mil toneladas, significativamente inferior às 176.556 toneladas exportadas em abril de 2023. Já para a soja em grão, a estimativa é de 13.744 milhões de toneladas, representando uma ligeira queda em relação às 14.046 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.

A queda nas exportações de trigo é atribuída principalmente à menor disponibilidade do cereal no mercado interno, em decorrência da safra colhida no final do ano passado ter sido menor que a do ano anterior. Além disso, a forte demanda internacional por trigo, impulsionada pela guerra na Ucrânia, direcionou parte da produção brasileira para o mercado interno, a fim de atender à demanda doméstica e garantir a segurança alimentar do país.

A ligeira queda nas exportações de soja em grão em abril também se deve à menor disponibilidade do produto no mercado interno, em consequência da safra colhida no início do ano ter apresentado um volume inferior ao do ano passado. Apesar disso, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com preços no mercado internacional em alta e demanda aquecida, principalmente da China, principal destino das exportações brasileiras de soja.

Em contraste com o trigo e a soja em grão, o farelo de soja deve registrar um aumento expressivo nas exportações em abril. A ANEC estima que o volume embarcado no mês alcance 2.581 milhões de toneladas, um aumento significativo em relação às 1.742 mil toneladas exportadas em abril de 2023. Esse crescimento é impulsionado pela forte demanda internacional por farelo de soja, utilizado na alimentação animal, em um momento em que a produção de carne no mundo está em expansão.

Na semana encerrada em 13 de abril, o Brasil exportou 2.951 milhões de toneladas de soja em grão. No entanto, para o período entre 14 e 20 de abril, a ANEC não prevê embarques desse produto. Já para o farelo de soja, as exportações na última semana atingiram 371.202 mil toneladas, e a previsão para esta semana é de cerca de 683.710 mil toneladas.

As perspectivas para as exportações brasileiras de grãos nos próximos meses são positivas. A demanda internacional por alimentos deve se manter aquecida, impulsionada pelo crescimento da população mundial e pela elevação da renda em países em desenvolvimento. Além disso, a guerra na Ucrânia pode abrir novas oportunidades para o Brasil, que se consolida como um dos principais fornecedores de grãos para o mercado global.

O mercado brasileiro de grãos apresenta um cenário dinâmico, com diferentes produtos com performances distintas. Apesar da queda nas exportações de trigo e soja em grão em abril, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com o farelo de soja registrando um aumento expressivo nas exportações. As perspectivas para os próximos meses são positivas, com a expectativa de que a demanda internacional por alimentos continue aquecida, beneficiando o agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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