AGRONEGÓCIO
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com grão-de-bico é tema de dia de campo no próximo dia 15 no DF

A Embrapa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realizam no dia 15 de julho, a partir das 9h, dia de campo sobre o grão-de-bico em sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) na Embrapa Hortaliças, em Brasília (DF). O evento é gratuito e aberto aos interessados, que devem se inscrever preenchendo o formulário on-line.
O dia de campo contará com três estações, apresentadas por especialistas do MAPA e pesquisadores e analistas da Embrapa Cerrados (DF) e da Embrapa Hortaliças:
– Conceito de ILPF – Luiz Adriano Cordeiro e Luiz Carlos Balbino (Embrapa Cerrados)
– Agricultura de Baixo Carbono e Sistema Plantio Direto de Hortaliças – Elvison Ramos (MAPA) e Marcos Brandão Braga (Embrapa Hortaliças)
– Custos de implantação e potencial da cultura do grão-de-bico – Júlio Cesar dos Reis (Embrapa Cerrados) e Warley Marcos Nascimento (Embrapa Hortaliças)
A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é uma estratégia de produção na qual são utilizados diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais numa mesma área na propriedade. Pode ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades.
Essa forma de sistema integrado busca otimizar o uso da terra, elevando os patamares de produtividade em uma mesma área, com uso racional dos insumos, diversificando a produção e gerando mais renda e emprego – tudo isso de maneira ambientalmente correta, com baixa emissão de gases causadores de efeito estufa ou mesmo com mitigação desses gases.
O grão-de-bico é uma das mais importantes leguminosas cultivadas, sendo a segunda mais consumida no mundo, atrás apenas da soja. Pode ser cultivado sob diversos climas, desde o subtropical até o árido e semiárido das regiões mediterrâneas. É originário da região sudeste da Turquia, de onde foi levado para a Índia e a Europa e introduzido no Brasil por imigrantes espanhóis e do Oriente Médio. Mas a produção nacional ainda é pequena, levando o País a importar quase a totalidade que consume, principalmente da Argentina e do México.
Há uma grande demanda pelo grão-de-bico devido ao elevado teor de proteína. Os brotos podem ser consumidos como vegetais ou em saladas, e os grãos podem ser consumidos verdes, secos e fritos, torrados e cozidos na forma de lanches, doces e condimentados. Os grãos podem, ainda, ser moídos sob a forma de farinhas e utilizados em sopas, pastas e para fazer pães. Quando preparados com sal, pimenta e limão, podem ser servidos como acompanhamentos.
Serviço
Dia de Campo Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com grão-de-bico
Data: 15 de julho de 2022
Horário: 9h
Local: Embrapa Hortaliças – Rodovia BR 060 km 9 – Brasília (DF) – veja a localização no Google Maps: https://goo.gl/maps/8ZWae3ms53fUUZ3HA
Informações: [email protected]
Fonte: Embrapa


AGRONEGÓCIO
Manejo nutricional estratégico reduz perdas na seca

Pesquisadores recomendam práticas com bons resultados para bovinos
Durante o período seco, com menor disponibilidade de forragem de qualidade, o que impacta na perda de peso dos animais e no enfraquecimento do rebanho, é hora de colocar em prática estratégias para manter os índices a níveis satisfatórios. Terminação intensiva, bezerro turbinado pós-desmama, conservação de volumosos e produção de forragem estão entre elas.
Em experimentos realizados pela Embrapa em parceria com a Connan, em Campo Grande-MS, foi possível conseguir 2,[email protected] a mais por animal, quando comparado à suplementação proteico-energética de 1,5 kg de ração/dia. A técnica chamada terminação intensiva a pasto (TIP) consiste em fornecer 90% do que o animal precisa no cocho e 10% no pasto, o que equivale a 2% de peso vivo em ração, ou aproximadamente 8 kg de ração concentrada por cabeça/dia.
O objetivo, segundo os idealizadores, é obter um ganho médio de 600 a 900 g de carcaça/dia, no período de 90 dias. Na estação das chuvas e para machos castrados, a recomendação é a de se oferecer 1,5% do peso vivo em ração concentrada.
“O TIP mensura o ganho em carcaça e isso é lucro. Começamos com 0,5% de peso vivo até chegarmos aos índices atuais, tornando a solução viável e de fácil uso”, afirma Leopoldo Pepiliasco, zootecnista da Connan. A tecnologia é testada pelas empresas desde 2012 e permite que o pecuarista utilize a estrutura já existente na propriedade e invista somente em ração e suplementos para a engorda do boi.
O especialista comenta que analisaram alternativas presentes no mercado, antes da TIP, como o confinamento, que apresenta altos custos de implementação, estrutura, mão-de-obra capacitada e outras condicionantes; e sistemas como o uso de grão inteiro, que resulta em uma dieta de risco elevado, pelas condições fisiológicas do bovino, dentre outros fatores.
Bezerros e desmama – Outra opção para o produtor rural é ‘turbinar’ o bezerro na fase pós-desmama. Essa fase estressante para o animal aliada a pastagens com baixo valor nutritivo é um ponto de preocupação. A técnica, validada por pesquisadores da Embrapa, baseia-se em fornecer maior suplementação proteico-energética ao animal.
O pesquisador Rodrigo Gomes explica que é recomendável uma dieta com aproximadamente 25% de proteína bruta, palatável e rica em minerais. O bezerro recebe o equivalente a 5 gramas por quilograma do peso vivo.
“É estratégico aumentar o consumo de suplemento, consumir mais energia, proteína, mineiras, vincular aditivos, assim se obtém melhor desempenho no momento de estresse, que é a desmama”, frisa o zootecnista. A dieta deve ser mantida até o final da seca e o animal entra nas águas em boas condições.
Manejo de pastagens – A manutenção do pasto, com o devido manejo, é também uma estratégia para enfrentar o período. Especialista no assunto, o pesquisador da Embrapa Ademir Zimmer enumera ajuste de lotação, adubação e diferimento de pastagens, e produção de volumoso e suplementos como opções para o produtor.
Em pesquisas da Embrapa Gado de Corte (MS), por exemplo, mediu-se a eficiência produtiva e financeira da adubação do capim-marandu, em diferentes alturas de pastejo. Em 15 cm, o ganho de peso vivo (kg/ha) foi de 276, com saldo por kg de adubo, de R$ 2,25 reais. Já em 45 cm de altura, o ganho foi de 524 kg/ha, com um saldo de R$ 8,75 reais. Um aumento de 290% em relação a 15 cm.
Nos valores médios de 2022, os ganhos em produção (direto), em 45 cm, foram de R$ 1,8 mil (R$/ha/ano); os por redução nos gastos (indireto), R$ 80 reais; os ganhos por liberação de área (indireto), R$ 150 reais; há ainda os ganhos por antecipação receita (indireto), que somam R$ 40 reais. O benefício total em 200 hectares (R$/mês), a uma altura de 45 cm, ultrapassa os R$ 34,5 mil reais, sempre tendo como altura de referência 15 cm.
Zimmer enfatiza que adubar o pasto custa caro sim, “mas vale a pena, desde que o manejo seja adequado, trabalhando as suplementações para que valha o investimento”.
Conservação de volumoso – A pastagem precisa de fatores fundamentais para o seu crescimento, porém, na seca, há limitação de luz e água, e consequentemente os animais, seja de corte ou leite, não suprem suas exigências completamente.
As alternativas para conservação de forragem são diversas “não há a melhor, cada propriedade tem circunstâncias ou realidades que contribuem para a tomada de decisão”, alerta o pesquisador Vitor Oliveira da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (Agraer-MS).
Uso de capim elefante, feno-em-pé, silagem (milho, cana-de-açúcar, capim, parte aérea da mandioca) e silagem de pré-secados são algumas escolhas à disposição do pecuarista. Independente da opção assinalada, Oliveira destaca que é necessário obter todo o potencial da tecnologia escolhida, durante a estação das águas, e assim utilizá-la na seca.
Os especialistas da Embrapa, Connan e Agraer reforçam que o planejamento sempre começa na fase anterior, que a seca haverá todos os anos, dessa forma, é cuidar do pasto e da nutrição do rebanho nas águas para não se ter perdas na seca.
Fonte: Embrapa
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