AGRONEGÓCIO
Embrapa atualiza informações e tecnologias sobre sistema de produção de batata-doce

A cadeia produtiva de batata-doce ganhou um bom reforço no quesito referente ao sistema de produção da cultura. Já estão disponíveis no endereço https://www.spo.cnptia.embrapa.br informações atualizadas sobre as tecnologias desenvolvidas por pesquisadores da Embrapa Hortaliças (Brasília/DF) junto com parceiros, requalificadas com base nas inovações ocorridas nas linhas do programa de melhoramento genético de batata-doce da Embrapa.
Com edição técnica da pesquisadora Larissa Vendrame, que coordena o programa de melhoramento, e dos pesquisadores Geovani Amaro e Raphael Melo, o novo sistema de produção traz uma ampla abordagem sobre todas as etapas que envolvem o cultivo da batata-doce no país, tais como: manejo de solo, nutrição e adubação, mecanismos fisiológicos de estresses ambientais, produção de mudas e sementes, plantio e tratos culturais, manejo de irrigação, principais doenças, pragas e métodos de controle, colheita e pós-colheita, entre outros.
Para a pesquisadora, as principais vantagens do documento atualizado dizem respeito às mudanças processadas com o uso de novas tecnologias que foram desenvolvidas após a primeira versão, produzida em 2008. “Hoje, o produtor tem mais conhecimento sobre a forma de produção e investe mais para obter uma produtividade mais elevada e raízes de melhor qualidade, tanto para o mercado interno quanto para o externo”, observa.
Segundo ela, “esse conhecimento resultou no crescimento da área plantada, na quantidade produzida (total em toneladas) e na produtividade (quantidade produzida por hectare), e a batata-doce, antes vista como uma cultura muito rústica, ao responder aos investimentos em tecnologias de produção, passou a ser tratada como uma ótima alternativa para cultivo, atendendo à demanda crescente do mercado consumidor”.
Nesse sentido, de acordo com Vendrame, o sistema atualizado orienta o produtor quanto às melhores práticas de cultivo e novas tecnologias para serem empregadas na identificação de doenças e pragas nas lavouras e suas formas de controle, assim como nas alternativas de comercialização e processamento, ampliando o conhecimento de uma maneira geral sobre a cultura.
O reconhecimento da importância socioeconômica da batata-doce, principalmente no tocante à questão da segurança alimentar e nutricional, tem refletido no aumento do número de interessados em informações sobre a hortaliça. Nesse contexto, a página da Embrapa Hortaliças na internet representa um bom termômetro para medir o interesse pela cultura: em 2020, o número de pesquisas no portal a respeito da batata-doce superou 50 mil acessos.
Curso on-line
A temática está presente no primeiro curso sobre a cultura, oferecido no formato on-line desde o dia 18 de fevereiro. O curso “Batata-doce: da produção de mudas à pós-colheita” continua com inscrições abertas até o dia 28 de fevereiro na plataforma www.embrapa.br/e-campo.
Dividida em quatro módulos, a capacitação é apresentada na modalidade autoinstrucional, isto é, os participantes podem escolher os dias e horários mais convenientes, e conta com a participação de diversos pesquisadores da Embrapa Hortaliças envolvidos no programa de melhoramento genético de batata-doce.
Ao final do curso, acontecerá um webinário, onde os instrutores esclarecerão dúvidas dos participantes ao vivo. “Será uma excelente oportunidade para uma conexão direta entre pesquisadores e representantes da cadeia produtiva de batata-doce”, pontua Vendrame.


AGRONEGÓCIO
CNA discute implicações do fim do Convênio 100 para culturas irrigadas

Brasília (24/02/2021) – A Comissão Nacional de Irrigação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na quarta (24), para discutir, entre outros temas, as implicações tributárias do Convênio ICMS n° 100/1997 para culturas irrigadas.
O convênio, que reduz a base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre insumos agropecuários nas operações interestaduais e isenta sua cobrança nas operações internas, vale até o próximo dia 31 de março.
Segundo o coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon, o fim do convênio trará impactos como o aumento nos custos de produção e elevação dos preços dos produtos agropecuários para a população. Também não existe previsão de como o crédito pago será devolvido aos produtores, já que o ICMS é um tributo não cumulativo.
Um estudo realizado pela CNA apontou que, somente em relação aos fertilizantes, haverá um aumento médio de 1% no custo de produção. A Confederação encaminhou em pedido de prorrogação do convênio até 31 de dezembro de 2023 ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
“Pedimos a renovação do convênio nos moldes como ele funciona hoje. Se querem discutir tributação sobre insumos, vamos discutir na reforma tributária, que é o fórum qualificado para isso”, disse Renato Conchon.
CDE – A reunião também debateu a estratégia para manutenção dos descontos das tarifas de energia elétrica provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O tema foi apresentado pelo analista de infraestrutura do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Frederico Cintra.
“O fim do desconto vai totalmente na contramão do que foi proposto com a criação dos polos de irrigação. Precisamos elaborar uma proposta de todo o setor, pois alguns segmentos como a bovinocultura de leite e a avicultura já estão sofrendo com os altos custos de energia”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Irrigação da CNA, Eduardo Veras de Araújo.
Conforme o coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias Filho, a entidade elaborou uma proposta de Projeto de Lei para a suspensão do decreto 9.642/2018, que reduz gradualmente os descontos sobre a tarifa básica de energia nas propriedades rurais.
Durante o encontro, a assessora técnica da Comissão, Jordana Gabriel Sara, fez uma atualização sobre as resoluções do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e sobre a Lei 14.066/2020, que trata da Segurança de Barragens. A pauta incluiu, ainda, a agenda da Comissão Nacional de Irrigação para 2021.
Assessoria de Comunicação CNA
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