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Apicultura em expansão: Dia de Campo mostra resultados de técnicas aplicadas no segmento

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O Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) com foco na apicultura foi tema do Dia de Campo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), neste mês, em São Lourenço do Oeste. O evento contou com a parceria do Sindicato Rural do município e foi realizado na propriedade de João Carlos Suldowski, linha Frederico Wastner.

Participaram 30 pessoas e as atividades foram conduzidas pela técnica de campo Mardiori Souza e pelo supervisor técnico ATeG Fernando Schneider com auxílio da profissional Cleusa Finco Franzen e acompanhamento da supervisora regional Grasiane Bittencourt Viêra e do presidente do Sindicato Rural Nelso Luiz Moresco. O objetivo foi abordar assuntos como troca de abelhas-rainhas, manejo de princesas, avaliação de quadros e manejo apícola em geral.

A assistência técnica e gerencial nas propriedades possibilita acompanhar os apicultores em todas as etapas de produção, desde atividades de campo até processos gerenciais. Em um período e dois anos, os técnicos fazem visitas mensais aos produtores e controlam de perto a evolução da atividade. O trabalho tem transformado os manejos com orientações sobre controle da nutrição, sanidade, genética, manejo dos espaços, controle populacional e análise de gestão.

SOBRE A ATEG APICULTURA

O Programa ATeG com foco para a apicultura foi implementado em Santa Catarina em 2016 e contabiliza expressivos resultados nos estabelecimentos rurais. Segundo a coordenadora do programa em SC, Paula Araújo Dias Coimbra Nunes, atualmente são atendidos 299 produtores de mel de 52 municípios. “O objetivo é acompanhar a produção dos apicultores, auxiliar no trabalho de campo e orientar no gerenciamento das atividades e na gestão dos negócios”.

O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, salienta que Santa Catarina tem grande potencial para desenvolvimento da apicultura e, por isso, a entidade investe na profissionalização do setor. “O programa auxilia na organização das propriedades e no aperfeiçoamento técnico da atividade. Para isso, oferece acompanhamento técnico mensal, o que é essencial para trazer mais segurança na tomada de decisões e ampliar as oportunidades de investimento e de mercado”.

O dirigente reforça que o Senar/SC vem contribuindo, juntamente com o apoio de outras entidades e órgãos, para elevar a qualidade do mel. “Com a ATeG conseguimos qualificar a produção, com acompanhamento direto no campo, melhorar os resultados com assistência técnica e gerencial aos apicultores e fortalecer o setor com investimentos na base”. 

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, também reforça que a entidade investe constantemente na profissionalização do segmento para auxiliar na melhoria da produtividade e fortalecer a cadeia produtiva. “Temos uma atividade em plena ascensão com um produto que conquistou destaque no mundo todo. Iniciamos 2022 renovando nosso compromisso de continuar auxiliando os produtores para fortalecermos ainda mais o setor”. 

Fonte: CNA Brasil

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AGRONEGÓCIO

Levantamento mostra que acesso precário à internet limita o potencial do campo

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Mesmo em polos agrícolas de grande relevância nacional, como Sorriso (MT), Uberaba (MG) e Rio Bananal (ES), a conectividade rural ainda apresenta índices preocupantes. Segundo o Indicador de Conectividade Rural (ICR), elaborado pela ConectarAgro em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), esses municípios apresentam ICRs de 0,2190, 0,4877 e 0,5725, respectivamente, demonstrando a necessidade urgente de ampliar o acesso à internet no campo.

O ICR, que teve sua primeira atualização em abril de 2024, é resultado do cruzamento de dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) com o Índice Brasileiro de Conectividade (IBC) da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Através dessa análise, o estudo identificou que apenas 18,79% da área agrícola nacional possui cobertura 4G e 5G, concentrando-se principalmente nas regiões Sul e Sudeste.

As disparidades no acesso à internet no campo também se manifestam entre diferentes grupos de produtores. Enquanto 39% dos pequenos agricultores possuem cobertura 4G e 5G em toda a área de produção, essa proporção cai para 16,2% entre os médios produtores e 6,4% entre os grandes. Nos assentamentos da reforma agrária e comunidades tradicionais, a situação é ainda mais crítica, com apenas 10,4% e 26,1% de cobertura, respectivamente.

A internet se configura como uma ferramenta essencial para o aumento da produtividade no campo. Através dela, os agricultores podem monitorar em tempo real o funcionamento de máquinas agrícolas, otimizar o manejo das lavouras, acessar informações de mercado e se conectar com compradores. A falta de conectividade, portanto, limita o potencial do agronegócio brasileiro de alcançar sua máxima eficiência.

Auxílio-internet – Para combater essa realidade, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que cria o auxílio-internet para famílias de baixa renda e agricultores familiares. O projeto, que ainda precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pelo Presidente da República, prevê a concessão de um valor mensal para a compra de dispositivos móveis e acesso à internet.

Além do auxílio-internet, o projeto também cria a Política Nacional de Conectividade da Agricultura Familiar (PNCAF), com o objetivo de promover a inclusão digital nesse segmento populacional e fomentar o uso de tecnologias digitais no campo. A PNCAF prevê a priorização da compra de equipamentos nacionais, a oferta de cursos de capacitação e a criação de mecanismos para facilitar a comercialização da produção por meio de plataformas online.

Desafios – Apesar dos avanços, ainda há um longo caminho a ser percorrido para garantir o acesso universal à internet no campo brasileiro. A universalização da conectividade rural exigirá investimentos em infraestrutura, políticas públicas direcionadas e ações de conscientização sobre os benefícios da internet para o agronegócio.

Superar os desafios da conectividade rural é fundamental para impulsionar o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, aumentar a produtividade, reduzir custos e ampliar as oportunidades para os agricultores familiares.

Imagem e informações da ConectarAgro

Este mapa radiográfico da conectividade rural no Brasil, apresentado pelo ICR, serve como um alerta para a necessidade de ações urgentes e coordenadas para garantir que o campo brasileiro esteja conectado ao mundo digital e possa alcançar todo o seu potencial.

Fonte: Pensar Agro

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